Do Mundial à Copa América: Brasil faz ‘faxina’, Argentina troca reservas e Chile segue intacto
Com seus cinco times classificados para as oitavas de final, a América do Sul teve certamente um saldo positivo após a Copa do Mundo de 2014. As campanhas de Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Uruguai fazem destes países os maiores candidatos ao título da Copa América, que começa nesta quinta-feira.
Um ano depois, contudo, se vê algumas diferenças entre estes países no que diz aos elencos que estavam no Mundial ano passado e os que entrarão em campo para o maior torneio do continente. Após o 7 a 1, o Brasil trocou de técnico (saiu Felipão e entrou Dunga) e fez uma faxina no elenco.
Apenas seis jogadores que estiveram na Copa seguem agora sob o comando de Dunga. São eles: Jefferson, Thiago Silva, David Luiz, Fernandinho, Willian e Neymar. Seriam sete, mas Luiz Gustavo, volante do Wolfsburg, foi cortado por lesão e deu lugar a Fred, do Shakhtar Donestk.
Entre os novatos, alguns não são tão novatos assim, casos de Miranda (30 anos), Elias (30), Marcelo Grohe (28), Filipe Luis (29) e Diego Tardelli (30). Outros vem recebendo sua primeira oportunidade com a camisa verde-amarela, como Fabinho, Fred e Roberto Firmino.
Sede da Copa América, o Chile é quem mais manteve jogadores que estiveram na Copa do Mundo e na ocasião foram eliminados pela selação brasileira nas oitavas de final, nos pênaltis. São apenas três mudanças: o goleiro Garcés está no lugar de Toselli, o veterano Pizarro está no lugar de Paredes e o atacante Henriquez pegou a vaga de Orellana.
Vice-campeã mundial, a Argentina foi a segunda que mais mudou. Porém, as nove alterações de Tata Martino não devem alterar o time base que parou apenas diante da Alemanha na Copa. Se quiser, Martino pode escalar a equipe com Romero; Zabaleta, Demichelis, Garay e Rojo; Mascherano, Biglia (Gago) e Di Maria; Messi, Aguero (Lavezzi) e Higuain, todos jogadores que estavam no Brasil há um ano. Contudo, Tevez, Pastore e Lamela podem aparecer e assim modificar um pouco a estrutura do ex-técnico Alejandro Sabella.
Uruguai e Colômbia chegam ao Chile com sete mudanças cada em relação aos times que disputaram a Copa do Mundo. Ambos os países, contudo tiveram mudanças forçadas. Entre os uruguaios, o envelhecimento de nomes como Lugano e Forlán, além da suspensão de Suárez, ‘obrigaram’ algumas alterações, enquanto Falcao, contundido há um ano, retorna ao time colombiano, que também sofreu com as aposentadorias de Yepes e Modragón e com a contusão do volante Aguilar.
ESPN