Política

Saturnino Masson quer fornecimento de soro antiofídico para Tangará da Serra

Saturnino Masson1A Unidade de Saúde do município tem registrado a falta do antídoto, principalmente o utilizado em caso de cobras jararaca, que são as responsáveis pela maior quantidade de picadas. No primeiro semestre de 2015, os índices mostram 33 acidentes envolvendo serpentes.

O deputado Saturnino Masson (PSDB) fez indicação ao governo do Estado que coloque a disposição da Secretaria Municipal de Saúde de Tangará da Serra Soro Antiofídico. Mato Grosso vem registrando casos de falta do antídoto, utilizado em casos de ferimentos causados por serpentes peçonhentas.

Em Tangará da Serra, segundo a Vigilância Epidemiológica, em 2014, foram registrados 20 acidentes por animais peçonhentos (serpente), sendo que três foram envolvendo cascavel e boicininga e 17 com jararaca, jararacuçu, urutu e caiçaca.

No primeiro semestre de 2015, os índices mostram 33 acidentes envolvendo serpentes, sendo 25 com serpente jararaca, três acidentes com picadas de cascavel, um com picada de coral e quatro acidentes em que as vítimas não souberam identificar o tipo de serpente.

A Unidade de Saúde de Tangará da Serra tem registrado a falta de soro antiofídico, principalmente o utilizado em caso de cobras jararaca, que são as responsáveis pela maior quantidade de picadas.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Tangará da Serra, já foi encaminhado ao Estado o pedido de rotina, entretanto não tem data confirmada para a chegada das doses, caso aconteça alguma emergência, terão que buscar em cidades vizinhas.

Saturnino Masson disse que a falta do soro antiofídico deixa toda a população em estado de alerta, visto que para cada paciente que sofreu picadas de serpente são utilizadas no mínimo quatro ampolas da substância.

“É de suma importância que o Governo do Estado, através da Secretaria de Saúde, providencie a compra de antídoto para abastecer os postos da vigilância sanitária do Estado, visto que estamos entrando no período de seca, e com as queimadas os animais peçonhentos tendem a migrar para os centros urbanos”, declarou o parlamentar.

ROSANGELA MILLES/Assessoria de Gabinete

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