Política

Aécio: se tivesse que escolher só um político do país para trazer ao PSDB, seria Pedro Taques

uuuuO senador mineiro Aécio Neves (PSDB), um dos responsáveis pela articulação política que resultou na filiação de Pedro Taques no seu partido, afirmou que se tivesse a chance de trazer apenas um político para seu partido, diante do cenário atual da política no país, mandaria entregar a ficha de filiação ao ex-procurador que hoje governa Mato Grosso.

“O que eu posso dizer é que hoje é um dia grandioso na história do PSDB, um partido político que nasce com um compromisso político com o país, com a ética, com a boa administração publica”. Para Aécio, Taques é um dos melhores quadros políticos da sua geração.

Ele ainda lembrou do apoio que teve do então pedetista em 2014, quando concorreu a Presidência da República. “Na ocasião, ele disse: ‘meu nome é Pedro Taques, mas pode me chamar de Aécio Neves”, lembrou em tom de agradecimento. Em outubro passado, Taques venceu a eleição ao governo em primeiro turno. Em Mato Grosso, Aécio ficou na frente na primeira e na segunda etapa da votação.

“Um partido político se faz com homens e com ideias. E não faltam ao PSDB. Ideias e projetos para o Brasil, que já foram amplamente discutidas nas últimas eleições presidenciais e não faltam quadros qualificados como vocês podem ver, mas hoje nós recebemos um dos mais preparados homens públicos da sua geração”, afirmou.

“Pedro Taques é respeitado em MT, mas é admirado em todo o Brasil, a sua trajetória é exemplar no Senado Federal, sua compreensão dos problemas do Brasil e sua visão moderna de administração pública fazem dele um quadro cobiçado por todos os partidos políticos sérios do país”.

Impeachment e divergência com Serra

O senador Aécio Neves ainda comentou a possibilidade de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) e a posição mais contundente contra o governo que tem adotado, tom diferente do adotado pelo também senador tucano José Serra (SP).

“Eu vejo essas divergências muito mais nas páginas dos jornais do que no nosso cotidiano. Ao contrário,o PSDB talvez seja hoje o partido que mais conversa no Brasil. Para nós qualquer, desfecho da gravíssima crise que o PT criou para o Brasil se dará dentro daquilo que prevê a Constituição. Tem uma enorme convergência dentro daquilo que nós pensamos como fortalecer as instituições permitindo que as investigações ocorram. O PSDB defende a garantia do cumprimento da Constituição e dos nossos tribunais”, argumentou.

O presidente nacional do partido ainda se posicionou contrário à volta da CPMF, imposto sobre movimentação financeira destinado à saúde pública. “A posição do PSDB é a mesma que eu externei na campanha eleitoral até aqui. Somos contra aumento de impostos. O ajuste rudimentar proposto pelo governo se sustenta em dois pilares. O primeiro deles é a supressão de direitos e o seguindo é o aumento de carga tributária, mas ele [ajuste] deveria estar sustentado em dois outros pilares que são a redução de despesas e a requalificação do Estado e a retomada do crescimento, daí que se arrecadará mais”, argumentou.

Olhardireto

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