Advogado apresenta atestado e júri de morte de adolescente é adiado em MT
Júri iria ocorrer nesta quinta-feira (24) e foi remarcado para 5 de outubro.
Maiana Mariano Vilela, de 17 anos, foi assassinada em dezembro de 2011.
O júri popular de três homens acusados de matarem e esconderem o corpo da adolescente Maiana Mariano Vilela, de 17 anos, previsto para ocorrer nesta quinta-feira (24) em Cuiabá, foi remarcado para o dia 5 de outubro. De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça, o advogado de um dos réus apresentou um atestado médico de 10 dias. A adolescente foi assassinada em dezembro de 2011.
O empresário Rogério da Silva Amorim, de 41 anos, namorado de Maiana, é apontado pelo Ministério Público Estadual de Mato Grosso (MPE-MT) como mandante do crime. O advogado de Rogério, Waldir Caldas Rodrigues, apresentou o atestado e por isso o júri precisou ser adiado para o próximo mês. Caldas afirma que Amorim não participou de qualquer forma do crime.
Rogério teria contratado o vigilante Paulo Ferreira Martins, de 43, para matar a adolescente. O empresário ofereceu R$ 5 mil para que Paulo cometesse o crime. O MPE sustenta a tese de que o empresário teria contratado Martins alegando que Maiana e a família dela estavam extorquindo dinheiro dele.
Conforme a denúncia, Paulo propôs que o terceiro réu, Carlos Alexandre da Silva, de 23, o ajudasse a cometer o crime, pela quantia de R$ 2,5 mil.
O advogado que defende Carlos Alexandre, Roberto Mourão, comentou que Carlos teve uma ‘participação menor’ no crime em relação aos demais réus. Os três respondem o processo atualmente em liberdade. O G1 não conseguiu contato com o advogado de Paulo Ferreira Martins.
Maiana foi assassinada por asfixia em uma chácara no Bairro Altos da Glória, em Cuiabá. Paulo e Carlos teriam deixado o corpo da adolescente na região da Ponte de Ferro, localizada no Bairro Doutor Fábio, periferia da capital mato-grossense. Os restos mortais da adolescente só foram encontrados no dia 25 de maio de 2012.
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