Mãe é acusada de ser conivente com abuso de filha de 12 anos
Uma mulher de 37 anos é acusada de ser conivente com os abusos sexuais sofridos pela filha de 12 anos, cometidos pelo padrasto, um rapaz de 21 anos, com qual convive há cinco anos.
Segundo a Polícia, os abusos sexuais aconteceriam quase diariamente, desde que a menina tinha nove anos.
O casal foi detido na tarde de segunda-feira (28), no bairro Alameda, em Várzea Grande, e liberados após prestarem depoimento, uma vez que o último estupro ocorreu na quinta-feira (24) e já havia passado o período de prisão em flagrante.
Mãe e padrasto foram denunciados por duas tias, depois de ouvirem o relato da sobrinha.
A vítima prestou depoimento à Polícia e ainda apresentava uma lesão no pescoço, após ter reagido ao último estupro sofrido,.
Conforme a menina, há duas semanas, o padrasto ameaçou se separar da mãe, que a ofereceu para ele como uma forma de evitar a separação.
“Ouvi minha mãe e ele brigarem. Se você (o padastro) ficar, eu te dou ela (a vítima). Só que vai ter que ficar com as duas (mãe e filha)”, disse a menina.
Segundo a menor, muitos dos estupros foi presenciado pela irmã mais nova.
Muito nervosa, a menina conseguiu relatar que, na última quinta-feira, o padrasto chegou no final de madrugada do serviço e foi até o quarto dela.
“Ele tirou minha roupa, fez tudo o que queria e ainda perguntou se eu gostei”, disse a menina, em depoimento.
Nesse dia, segundo a menina, ela foi lesionada porque tentou reagir.
Conforme os PMs, alguns vizinhos confirmaram os abusos sexuais sofridos pela criança.
O Conselho Tutelar foi acionado e a menina deverá ficar em um abrigo para adolescentes vítimas de violência e a mãe pode perder a guarda das duas filhas.
O caso será investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher, Adolescente e Idoso de Várzea Grande, sob a responsabilidade da delegada Daniela Maidel.
Mídia News