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Combate a fraude de R$ 85 milhões leva 30 à cadeia; quatro são considerados foragidos

ssChega a 30 o número de mandados de prisão temporária cumpridos na operação “BB Pag”, deflagrada pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), na  quinta-feira (15).  Desse total, apenas o comerciante José Ribeiro Neto, foi colocado em liberdade após prestar esclarecimentos. Ele foi apontado como diretor do  Instituto Baguari, que teria recebido a quantia de R$ 800 mil irregularmente do Governo do Estado. A  Polícia apura desvios que podem chegar a cifra de R$ 85 milhões.

No total, 34 ordens judiciais de prisão foram expedidas e, segundo a delegada, Cleibe Aparecida de Paula, existe a possibilidade de que os foragidos se apresentem na Defaz acompanhados de advogados até a próxima semana.

Em Cuiabá, as buscas foram realizadas nas empresas: Assinter, Sintomat, LCA Fomento, Assut e DevilleEmpreendimentos Imobiliários. Na cidade de Primavera do Leste, dois mandados de buscas e apreensão foram cumpridos na casa e no escritório de contabilidade do investigado, Giovani Dadalt. Um mandado de prisão foi cumprido em uma empresa do suspeito em Tubarão, SC, e em Soledade, RS, a mãe e a tia do suspeito tiveram mandado de prisão cumpridos.

Operação BB-Pag

A operação foi deflagrada com objetivo concluir as investigações iniciadas no ano de 2012, destinadas a apurar o vultoso desvio de dinheiro público do Governo do Estado de Mato Grosso por meio do Sistema Eletrônico disponibilizado pelo Banco do Brasil denominado BBPAG, que teria causado um rombo de R$ 101.123.118,61 aos cofres públicos.

Quando a fraude veio à tona, a Delegacia Fazendária deflagrou a operação “Vespeiro”, que resultou na prisão de 43 pessoas envolvidas no esquema relativo somente ao envolvimento de pessoas físicas, que na ocasião foi mensurado em mais de R$ 16 milhões.

Com o apoio da Controladoria Geral do Estado, se apurou que os desvios iam muito além daquele valor e que teriam sido efetuados em benefício de 12 pessoas jurídicas, dentre cooperativas, associações, sindicatos e empresas privadas. Assim, nova investigação foi instaurada visando apurar os recebimentos por essas pessoas jurídicas de desvios de mais de R$ 85 milhões.

Olhardireto

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