Acusada de planejar roubo e morte de casal tentou matar a própria filha de 9 meses
Aline chegou a ser presa à época, mas foi solta dias depois, já que era menor de idade. A Justiça tirou a guarda do bebê dela, e repassou para um familiar.
Em entrevista ao o delegado da Polícia Civil de Juara, Carlos Henrique, informou que a jovem Aline Maria Macedo, de 19 anos, que é acusada de planejar o roubo da caminhonete S-10 de seu patrão e a morte do casal Claudemilson Ferreira, de 41 anos e Alessandra Sheffer, de 23 anos, que ocorreu em Juara na última quarta-feira (14), já tem passagem pela Polícia por ter tentado matar estrangulada a própria filha quando ela tinha 17 anos e o bebê apenas nove meses. Conforme o delegado, a tentativa de homicídio aconteceu na cidade de Tabaporã (900 km de Cuiabá).
Carlos Henrique, destacou que, à época, Aline ficou poucos dias detida, mas ganhou a liberdade rapidamente, já que ainda era menor de idade. “Com a tentativa de assassinato, a Justiça tirou dela a guarda da criança e repassou para um familiar próximo”, destacou.
Aline desapareceu de Juara desde que houve o latrocínio vitimando Claudemilson e Alessandra. Os crimes teriam sido cometidos por dois menores que seguiram suas informações, já que ela trabalhava no lava-jato da vítima.
Já sobre o duplo latrocínio o delegado lembrou que já pediu a prisão preventiva de Aline à Justiça, porém não sabe quando o pedido será deferido ou não.
Aline é acusada de passar informações da rotina do patrão, aos comparsas, W.A.F., de 13 anos e outro menor, de 17 anos. Apenas o mais novo foi apreendido. Eles já teriam a intenção de roubar o carro das vítimas, uma S-10, e depois matá-las.
Conforme depoimento do menor de 13 anos, que foi apreendido pela Polícia, o trio invadiu a casa das vítimas, os amarram e depois colocaram dentro da S-10. O casal foi executado com tiros na cabeça em um matagal, às margens da MT -235. Após o duplo latrocínio, os bandidos fugiram no carro sentido Sinop (500 km da capital), mas acabaram capotando a caminhonete.
Em depoimento ao delegado, W.A. disse que matou as vítimas porque elas tentaram reagir. Tese falsa, segundo Carlos Henrique, já que os cadáveres foram localizados com as mãos amarradas para trás. Alessandra ainda estava com um capuz preto, na cabeça.
Carlos Henrique Lembrou que Aline pode pegar 60 anos de prisão, se for condenada. Já os menores, diante do Estatuto da Criança e do Adolescente, devem receber penas ‘brandas’.
ReporterMT