Moradores apelam e trancam ruas em Barra do Bugres
Com as recentes obras de asfaltamento que estão sendo realizadas nas proximidades da Secretaria de Saúde, localizada no antigo hospital do bairro Maracanã, os moradores locais se mostraram satisfeitos, embora houvessem aqueles que, sendo proprietários de automóveis não entenderam a situação e não viram como guardar os seus veículos no período da noite, já que residem nas casas que localizam nas ruas que estão sendo asfaltadas.
Alguns dias após a firma ter correspondido com os procedimentos normais quanto à obra de asfaltamento, chegou o momento de realizar o chamado ‘imprimar’, que consiste em despejar uma camada de pixe, próprio para essa ação, nas ruas. Esse procedimento faz uma espécie de vedação entre a terra e os componentes do asfaltamento.
Uma das exigências do engenheiro da firma que realiza a obra é que não haja trânsito no local quando é feito esse processo, ou seja, nenhum tipo de condução pode transitar nas ruas, sob pena de não conseguir o efeito desejado na obra.
Foi aí que começou a confusão. Não se sabe quem, mas os obstáculos colocados estrategicamente nas cabeceiras das ruas a serem asfaltadas foram destruídos e o transito continuou acontecendo depois da ‘imprimagem’. Alguns moradores proprietários de veículos não obedeceram a condição imposta e com a ‘queda’ dos obstáculos o trânsito continuou acontecendo normalmente até que na tarde de quinta-feira houve intervenção do pessoal de Obras da Prefeitura de Barra do Bugres juntamente com os técnicos e engenheiros da empreiteira que tentaram conscientizar os que eram contra a interdição. Como a maioria da região não tem automóvel, então esses próprios moradores agiram energicamente contra a situação e a favor do asfaltamento e por ação favorável resolveram colocar arames e outros objetos que impedem o trânsito naquelas vias.
Embora a situação não tenha sido resolvida da forma considerada ‘normal’, parece que agora a empreiteira está livre para continuar com os trabalhos e concluir a obra que favorecerá não só os moradores da região como também aqueles que procuram um caminho mais curto entre o centro da cidade e a região sul do bairro mais populoso da cidade, o Maracanã. Por pouco a situação não acabou em ‘vias de fato’.