Construção de hospital custa R$ 13 milhões
Ao convidar o presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso, conselheiro Antonio Joaquim, para uma visita nas obras de restauração do Hospital Central onde será construída a chamada “Cidade da Saúde”, nesta segunda-feira (04.04), o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, lembrou que a paralisação da obra já tem 31 anos. “Um absurdo que nossa sociedade convive até hoje. Como procurador da República ajuizei o Governo a continuar a obras e em 2013 saiu a decisão. Agora veio o efeito bumerangue e o Governo do Estado vai ter de finalizar o hospital”, contou o governador.
O trabalho está sendo desenvolvido pela Associação Amigos do Hospital Central, uma entidade sem fins lucrativos, parceira do Núcleo de Ações Voluntárias (NAV-MT), coordenado pela primeira-dama do Estado, Samira Martins. A entidade ficará responsável pela contratação dos serviços e também pela prestação de contas junto ao Ministério Público.
Taques reafirmou que o Governo precisa da colaboração do Tribunal de Contas e, por isso mesmo, relembrou que a primeira dama, Samira Martins, e o secretário de Fazenda, Paulo Brustollin, apresentaram o projeto “Cidade da Saúde” na semana passada, numa reunião com o presidente do TCE, Antonio Joaquim. “Precisamos do Tribunal de Contas junto conosco. Não é uma obra do governo, é uma obra da sociedade mato-grossense”, disse Taques durante a visita que também teve a presença dos conselheiros, José Carlos Novelli e Moisés Maciel.
A primeira fase será a construção do Centro de Reabilitação Integrado Dom Aquino Correa e depois virão outras unidades da saúde, como Hemocentro e, segundo o governador, até mesmo a Secretaria de Estado da Saúde. O presidente do TCE visitou toda a área do hospital que recebeu uma limpeza com apoio de voluntários e confirmou ao governador a colaboração do TCE em finalizar o projeto. ” O governo tem avançado bastante e numa área importante. Na reunião que tivemos com a primeira dama já nos foi colocado que o governo do Estado já possui recursos da ordem de 13 milhões. Desses, 4 milhões são referentes a uma negociação feita com a Aprosoja e Ampa. Temos todo o prazer de ajudar esse projeto virar uma realidade”, disse.
FolhaMax