Umberto Magnani, da novela ‘Velho Chico’, morre aos 75 anos após sofrer AVE
O ator Umberto Magnani não resistiu a um AVE (Acidente Vascular Encefálico) hemorrágico e morreu na manhã desta quarta-feira (27) aos 75 anos no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Intérprete do padre Romão da novela “Velho Chico”, o artista estava em coma profundo desde a última segunda-feira quando fez aniversário.
Magnani se sentiu mal pouco antes de gravar uma cena da trama das nove nos Estúdios Globo e foi encaminhado para um hospital. No folhetim, o artista será substituído por Carlos Vereza, que assume a paróquia de Grotas de São Francisco.
Essa é mais uma perda para o meio artístico nesse ano. No início do mês, morreu Tereza Rachel, a eterna rainha Valentine da novela “Que Rei Sou Eu?”, e, em janeiro, o humorista Shaolin faleceu após passar cinco anos em coma.
Ator estreou na TV nos anos 1970
Paulista de Santa Cruz do Rio Pardo, Umberto Magnani Netto iniciou a carreira em sua cidade de nascimento. Um de seus primeiros papéis foi o de Jesus em um auto de Natal. Já em 1965, começou a estudar na Escola de Arte Dramática. Subiu aos palcos com várias peças como “A Falecida”, “Este Ovo é um Galo”, “Macbeth” e “Elza e Fred”.
Além de ator, foi também produtor de espetáculos como “Palhaços” e “O Jogo”. Foi eleito o Melhor Ator em 1981 pela peça “Lua de Cetim”, ganhando o Troféu Mambembe e o Prêmio Molière. Na televisão, estreou em 1971 no remake da novela “Mulheres de Areia”, na extinta TV Tupi.
Depois foi visto em novelas como “Razão de Viver” (no SBT, em 1983), “Felicidade” (1991), “Éramos Seis” (1994), “Por Amor” (1997), “Laços de Família” (2000, atualmente em reexibição no Canal Viva), “Mulheres Apaixonadas” (2003), “Cabocla” (2004), “Alma Gêmea” (2005), “Páginas da Vida” (2006), “Amigas & Rivais” (2007), “Chamas da Vida” (2008, reprisada atualmente pela Record), “Ribeirão do Tempo” (2010), “Máscaras” (2012), “Balacobaco” (2012), na qual foi par romântico de Antonia Fontenelle, grávida de seis meses do segundo filho.
Por Guilherme Guidorizzi – Purepeople