Polícia

Tangará: diretor do CDP explica providências em relação à vídeo com ameaças

Presiddio TGANo vídeo que circulou no WhattsApp, um suposto detento com o rosto encoberto profere ameaças contra vários agentes que atuam no sistema carcerário em Tangará da Serra. O Diretor do Centro de Detenção Provisória no município, Jamberto Pedroso de Barros, confirmou à reportagem Pioneira nesta quinta-feira (30), que as providências cabíveis ao caso já foram adotadas.

“Este vídeo chegou até nós e através da Polícia Judiciária Civil tomamos conhecimento. Eu e os agentes penitenciários acreditamos que seja somente para desmotivar o nosso trabalho, querer enfraquecer a nossa estrutura. Mas, sabemos que este risco corremos”, afirmou.

Segundo ele, o vídeo foi encaminhado à Secretaria de Segurança Pública e Polícia Militar para que tomassem conhecimento. “Registramos também um Boletim de Ocorrência coletivo para resguardar a própria integridade física dos agentes”.

No vídeo são citados vários nomes de agentes. De acordo com o Diretor do CDP são os líderes que estão à frente do trabalho e que cobram a ordem e a disciplina. “Eles [os recuperandos] não querem obedecer, mas são cobrados diariamente. Mas, estamos resguardados, com a PM também nas ruas tomando as providências e nós vamos sempre manter a ordem e a disciplina dentro do que prevê o nosso padrão. Independente de ameaças que queiram fazer para enfraquecer nossa categoria vamos continuar trabalhando e não vamos nos intimidar por isto não”, afirma Jamberto.

Ele acredita que o vídeo seja resultado da greve da categoria iniciada no último dia 31. Embora em Tangará da Serra o CDP esteja com 100% do efetivo, segundo Jamberto, os agentes mantém funcionando os 30% obrigatórios por lei. “Atribuímos isto mais à cobrança que vimos tendo por causa da greve. Estamos lutando por um direito que é nosso. A categoria cortou um pouco as visitas dentro das unidades. Então, quando afeta diretamente a eles, começam a fazer este tipo de ameaças. Mas, acreditamos que quando tudo voltar à normalidade, estas situações também vão acabar”.

Em relação à citação no vídeo de atos de violência dentro do CDP, o diretor negou com veemência. “Isto não procede. A todo recuperando que chega explicamos como é o procedimento dentro da unidade. Estas falas sobre tortura e agressões são falácias que inventam para tentar chamar a sociedade contra nossa categoria”.

RadioPioneira

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