Usuário usava nome de igreja para arrecadar dinheiro para drogas
Valmir foi preso em flagrante, em Tangará da Serra, onde percorria comércios pedindo contribuição para obra de reforma de projeto social da igreja católica.
Valmir Aparecido Oenning, 31 anos, foi preso na tarde desta segunda-feira (31), em Tangará da Serra (242 Km de Cuiabá), por realizar uma falsa campanha de arrecadação de dinheiro em nome da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Ele arrecadou cerca de R$ 900. O valor seria utilizado para comprar drogas.
Segundo a Polícia, Valmir que é usuário de drogas, utilizava um ofício falso para ir até os comércios da região pedindo uma contribuição de R$ 50. Ele alegava que o valor seria revertido para a reforma do espaço utilizado pelo grupo de jovens. Além disso, o criminoso dizia que uma parte do valor arrecadado seria doada para um abrigo de crianças.
Ele foi preso em flagrante, quando fazia a arrecadação. Em depoimento, Valmir disse aos policiais que conseguiu uma lista de estabelecimentos que já teriam contribuído com a igreja e resolveu ir em cada um deles para aplicar o golpe.
Ainda não foi divulgado quantos comerciantes foram vítimas do estelionatário. O frei Eliseu Aiolfi, responsável pela paróquia ficou surpreso com a atitude e fez um alerta em relação aos ofícios para arrecadação de dinheiro em nome da igreja.
“Quando a igreja faz uma campanha o oficio é emitido em papel timbrado e possui a assinatura do frei responsável pela instituição”.
Valmir foi preso e irá responder pelo crime de estelionato, a pena varia entre um a cinco anos de prisão, mais pagamento de multa.
Fiel bandido
Alexssandro dos Santos Silva, de 18 anos, foi preso, no dia 5 de outubro acusado de furtar mais de R$ 10 mil do cofre de igreja evangélica, Assembleia de Deus, na cidade de Nobres (146 km de Cuiabá).
O bandido, que era frequentador da igreja, foi detido na Rodoviária de Cuiabá quando embarcava para Cáceres (215 km da capital).
As investigações iniciaram quando o pastor da igreja encontrou a porta da tesouraria arrombada e acionou a Polícia. Após verificar as anotações, foi estimado que o valor do furto ultrapassaria R$ 10 mil em espécie.