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Candidato de oposição à reitoria da Unemat quer democratizar campi

A 10 dias para a escolha do novo reitor da Universidades de Mato Grosso (Unemat), as campanhas seguem disputadas nos 13 campi onde a universidade está instalada. O candidato de oposição Marcos Borges, que tem como vice Antônio Malheiros, salienta que o lema da Chapa 2 é – Mudança, Autonomia e Planejamento, por dias melhores na Unemat. “Temos que saber ouvir as diferenças entre os campi e, diante disso, construir um projeto coletivo acerca das demandas das universidades”, enfatiza o candidato da oposição em entrevista ao Rdnews. Ele tem como adversária Ana Maria di Renzo, que encabeça a chapa da situação.

0d8a0ab19640b878d631de653f262cf2Hoje, quem está à frente é o reitor Dionei José, que substituiu Adriano Silva, que tentará uma vaga na Asembleia nas eleições de outubro. O atual gestor assumiu em março e ficará até final de dezembro deste ano. A eleição se dará dia 20 de maio, uma vez que no estatuto da Unemat o pleito não pode ocorrer concomitante com as eleições deste ano. A posse do novo reitor será 1° de janeiro de 2015.

Outra proposta da oposição é a educação de qualidade, planejamento participativo, com a interação entre universidade e os acadêmicos, professores e servidores técnicos. “Entendemos a importância de autonomia de planejar os trabalhos das universidades”. Para o candidato, todos os campos precisam ter autonomia para gerir o seu próprio projeto, uma vez que as demandas são observadas pelos que vivem no cotidiano da universidade. “Entendemos que a prática da democratização não existe na atual gestão”, sustenta. Além de Cáceres, a Unemat está presente em Pontes e Lacerda, Cáceres, Barra do Bugres, Tangará da Serra, Diamantino, Nova Mutum, Juara, Sinop, Colíder, Alta Floresta, Alto Araguaia, Nova Xavantina e Luciara.

A escolha do novo reitor movimenta toda a estrutura da Unemat, tendo em vista que a universidade possui mais de 20 mil alunos, 1,2 mil professores e 620 servidores técnicos administrativos, todos com votos paritários com peso 1/3. A instituição tem orçamento de 220 milhões, 2,1% da corrente líquida do Estado.

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