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Selma deixa política se perder eleição ao Senado

Candidata ao senado pelo PSL, a juíza aposentada Selma Arruda, afirmou que deixará a política, caso não seja eleita em 7 de outubro. “Eu saio da política. Não vou continuar na política partidária de forma alguma”, disse Selma ao Gazeta Digital.

A declaração é em decorrência às divergências internas com o presidente da sigla, deputado federal Victório Galli (PSL), por conta do seu posicionamento de romper com a coligação liderada pelo governador Pedro Taques (PSDB).

Porém, Selma acredita que sendo eleita, juntamente com o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL/RJ), “haverá um alianhamento dentro do partido e esses problemas serão resolvidos”, pontua.

Ela também rebateu as recentes declarações de Galli, após ele negar que teria sido chantageado e obrigado a assinar uma ata da coligação, da qual destinou apenas 7 segundos para o programa de rádio e televisão da candidata.

“Infelizmente a política no Brasil é feita na moda antiga, com pouca sinceridade. O que a gente declarou na imprensa, através do meu advogado, foi o que o próprio deputado federal Victório Galli (PSL) declarou em uma reunião do PSL, onde estive no começo dela e depois tive que sair por questões de agenda de campanha. Mas ele disse isso na frente de várias pessoas. De que foi compelido e obrigado [a assinar]. E aí perguntamos mas cadê a ata? E ele disse que não sabia e que assinou sem ler. Então foi ele que disse e agora diz que não”, afirmou.

A juíza aposentada também sugere que poderá escrever um livro dos bastidores da política, da qual participou nos últimos meses. “Talvez escrevo um livro depois das eleições, colocando os pingos nos is”.

Sobre uma possível saída do PSL, pós-eleição, a candidata descartou. “A eleição vai acabar depurando todos os partidos. E isso vai acabar mudando as posturas diferentes depois da eleição. Não penso sair do PSL, sou uma soldada do Jair Bolsonaro e que dar sustentação para ele na presidência da República. E esses desentendimentos fazem parte deste momento tenso da política”, finaliza.

FolhaMax

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