Facção planeja roubos a banco em MT e paga R$ 1,5 mil a ‘soldados’ do crime
A facção criminosa denominada Comando Vermelho de Mato Grosso, chefiada pelo assaltante Sandro da Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, preso na Penitenciária Central do Estado, estaria planejando grandes roubos a banco em diversos municípios do Estado com ajuda de integrantes que atuam do lado de fora dos presídios.
Conforme denuncias obtida por uma pessoa que foi convidada a entrar no bando, a facção oferece R$ 1.500 ao mês, a quem virar “soldados” do crime.
Conforme relatou o denunciante, os criminosos de dentro da facção convidam pessoas por indicação, até mesmo quem não está no mundo do crime, estariam sendo aliciados para praticar crimes. Outra denúncia é quanto à participação de supostos policiais dentro do esquema, que estariam dando suporte aos bandidos.
Recentemente policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado – GCCO – deflagraram a Operação Grená, que desarticulou a facção que controla diversos presídios em Mato Grosso. O GCCO aponta que a facção foi arquitetado pelo preso Sandro Loucro, juntamente com Renato Sigarini, conhecido por “Vermelhão”, Miro Arcângelo Gonçalves de Jesus, o “Miro”, e Renildo Silva Rios, conhecido por “Liberdade”. Todos considerados presos de altíssima periculosidade.
São mais de 400 soldados do crime, dentro e fora dos presídios. Segundo o GCCO, a facção Comando Vermelho estaria financiando diversos crimes e mantendo controle sobre o tráfico de drogas no Estado roubos e furtos, e explosões de caixas eletrônicos em Mato Grosso, envolvido também em estelionatos, apologia ao crime, latrocínio e homicídios e outros.
Foram 43 mandados de prisão preventiva expedidos e 12 buscas e apreensão. As ordens de prisão foram decretadas contra 31 membros da facção que estão dentro de presídios e 12 integrantes e colaboradores do Comando Vermelho, que estão do lado de fora das cadeias, em Cuiabá e Várzea Grande.
A operação ainda realizou buscas em 12 endereços de pessoas ligadas à organização criminosa.
Na operação, oito internos da Penitenciária Central do Estado, sendo sete ligados ao alto escalão da facção e o líder de outra facção, foram transferidos para um presídio federal no Estado do Rio Grande do Norte.
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