Opinião

A Política e o plano caracu

As velhas raposas políticas e seus esquemas de cabresto eleitoral e sedução, com promessas enganadoras e bolsas de ilusão foram atingidos pela onda de manifestações que varreram o Brasil de Norte a Sul desde os meados do ano passado. Há uma rejeição à classe política como um todo e isso deverá refletir não apenas nos resultados das pesquisas de intenção de votos, mas também na própria eleição. Especialistas avaliam que vai crescer a opção pelo voto de protesto, o que seria o antivoto, fenômeno que turbinou a eleição do deputado Tiririca em São Paulo e que durante um tempo turbinou figuras exóticas, como o ex-deputado Enéas Carneiro, do extingo Prona (lembra? Meu nome é Enéias!).

A própria Dilma Rousseff sofre o efeito da rejeição à classe política e seu governo, com todo aparato publicitário,  aparece com um índice de aprovação cada vez menor. B O que em tese foi bom para um grupelho de saudosistas que sonhou noite e dia com o movimento volta Lula.

O desmantelamento e a recaída de alguns nos velhos esquemas de composições sombrias mostrou que ainda estamos longe de achar um caminho novo em que as vaidades pessoais não comprometam o interesse do Estado e das pessoas. Aquela ideia de montar um novo projeto e deixar alguém mais habilitado para representar a proposta coletiva ainda vai demorar. Nestas eleições não irão faltar aqueles que vão se apresentar ao eleitor como alguém que quer virar o jogo, mobilizar a multidão dos indignados para recriar o sentido de fazer política plugado nas pessoas, não nas cifras da fisiologia obscura. Desde do dia 6 de julho, quando, oficialmente começou a campanha eleitoral alguns assumem os riscos e as ciladas de priorizar o interesse do cidadão. Em nossa cidade isto já esta bem claro, são dezenas de sangue sugas canalhas que durante quatro anos só passam por aqui de avião, mas em ano eleitoral derramam declarações de amor por Barra do Bugres citando hipocritamente a importância do município para toda a região.

O que motivaria por exemplo, José Riva a ser candidato ao governo  arriscando-se a ficar sem mandato, numa carreira que ele se profissionalizou? Ele, entende que chegou a hora de oferecer uma alternativa  de mudança, mas isto seria mesmo mudança?  Ele e outras raposas sugam o Mato Grosso há quantas décadas? 

O mais interessante é a voracidade e a fidelidade canina que alguns patetas abração estas campanhas, mesmo sabendo que depois de eleitos seus ídolos virarão as costas para Barra do Bugres, exemplo disto são as duas ultimas administrações, que para mim não administraram, puxaram quatro anos, ou ainda estão puxando já que a pior delas ainda não terminou, sem receber os recursos prometidos pelos mesmos que estão de volta.

O único nome que podemos dar há este plano, é plano Caracu, onde os políticos entram com o plano e a cara, e o idiota do eleitor Barrabugrense entra com o resto.

 

 

 

 Eder Bevilaqua

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