Atestado de óbito de homem vivo seria cancelado, mas ele morreu antes
O homem que teve o corpo reconhecido ano passado ao ser considerado morto pela família chegou a ter o cancelamento do atestado de óbito solicitado, mas morreu antes do prazo de 15 dias necessários para invalidar o documento. Pedrito de Jesus Conceição, de 35 anos, morreu, em Itabuna, cidade localizada no sul da Bahia.
Há duas semanas, o juiz Gláucio Klipel da 4ª vara cível de Itabuna deu uma sentença determinando a anulação da certidão de óbito. O corpo do pescador permanece no Departamento de Polícia Técnica (DPT) e só vai ser liberado quando a família receber do cartório a anulação da certidão de óbito antiga.
Caso
Pedrito morreu no bairro Califórnia, na periferia de Itabuna. Ele foi baleado e o corpo encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica da cidade, mas a família não conseguiu retirar o corpo da vítima, que teve um atestado de óbito emitido em seu nome em 2012.
A polícia disse que em 2012 o irmão da vítima havia reconhecido o corpo de um homem no DPT, como sendo de Pedrito. A família fez o enterro e recebeu a certidão de óbito em nome dele. Um mês depois do “falso enterro”, Pedrito chegou em casa e a família se deu conta da confusão.
G1