A política e os políticos de um povo que vota errado

A política e os políticos estão muito longe do povo e não é mera coincidência. Que proporções tomariam os escândalos políticos se Brasília fosse mais próxima dos grandes centros. Ela esta longe não apenas geograficamente, mas também de nosso cotidiano. Quantas vezes você já escreveu para seu vereador, deputado, senador, governador ou mesmo presidente?  E se você já fez isto, algum deles lhe deu alguma resposta?

O primeiro passo para realizarmos uma boa escolha seria nos aproximarmos daqueles com quem mais temos afinidade. Seja dos partidos políticos ou mesmo dos políticos em pessoa. Um jargão popular afirma que religião, futebol e política não se discute. Isto é um grande erro, eles precisam ser discutidos e confrontados, não para nos convertermos, mas para refletirmos sobre aquilo que é melhor para nós e, principalmente para a nossa cidade.

A nossa primeira escolha no campo politico são os vereadores e os prefeitos. São eles que politicamente estão mais próximo de nós. São eles que são eleitos para cuidarem de nossa educação fundamental, saúde e saneamento básicos, das ruas, parques e do trânsito, por exemplo. Em seguida temos os nossos deputados estaduais que teoricamente tem o dever de viabilizar recursos para que os prefeitos viabilizem obras.

A escolha de um deputado tem a mesma importância da escolha de um prefeito, e aí é acontece um dos maiores erros. Muitos eleitores acabam elegendo candidatos apenas pelo seus nomes, não levando em conta o comprometimento dele com a sua cidade e região. São os chamados paraquedistas que só se lembram da cidade a cada quatro ano. Uma vez eleitos, eles esquecem suas promessas e declarações. São culpados? Não! A culpa é pura e simplesmente do eleitor que tendo cidadão do seu próprio município podendo ser seu representante, preferem elegerem aventureiros de outros centros.

Eleger alguém em quem confiamos, ou acreditamos, e principalmente residente no nosso município, torna muito mais fácil a cobrança, a exigência de sermos melhor representados.

Eder Bevilaqua