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Adolescente de 13 anos e amiga são suspeitas de tentar matar taxista em MT

Ela e amiga de 18 anos pediram um táxi até o motel e lá tentaram roubo.
Vitima levou sete golpes de faca no pescoço e no abdômen, diz polícia.

taxista_2.jpg1Uma adolescente de 13 anos é suspeita de tentar assassinar um taxista em um motel de Cuiabá. A garota e uma amiga dela, de 18 anos, foram localizadas pela polícia nesta terça-feira (11). No dia 28 de junho deste ano, elas tentaram roubar o taxista Edson Benedito Vilalba, de 56 anos, usando uma faca.

Mesmo ferida, a vítima conseguiu fugir e continua internada em um hospital da capital em estado grave. À polícia, elas confessaram o crime e relataram que só queriam levar o dinheiro do taxista.

O delegado Frederico Murta, da Polícia Civil, definiu o comportamento da adolescente como ‘estranho’ após a apreensão. “Ela é muito fria, não demonstra sentimentos. A impressão que dá é que ela não tem dimensão do ato que praticou”, afirmou. A jovem de 18 anos, segundo ele, já tinha trabalhado no motel onde ocorreu o crime e teria planejado a ação. “Ela já sabia como funcionava o estabelecimento”, pontuou.

taxista_2taxista_3_No dia do crime, elas pediram um táxi até um motel localizado na saída de Cuiabá. Ao chegarem no estabelecimento, as duas solicitaram um quarto e, quando o taxista entrou com o veículo para deixá-las, a adolescente desceu do carro e fechou o portão. No banco traseiro, a outra mulher colocou a faca no pescoço da vítima e pediu que ele não reagisse. De volta ao carro, a adolescente amarrou o taxista com uma fita adesiva.

O taxista reagiu e começou a lutar com elas. A jovem de 18 anos então começou a dar os primeiros golpes no pescoço e na barriga dele. Em seguida, ela deixou a faca cair. A adolescente teria pego a faca e continuado a esfaqueá-lo. Ferido, o taxista conseguiu fugir e pediu socorro.

“Quando ela [adolescente] falou para a outra: mata ele, entrei em desespero e dei um murro na adolescente. Depois corri e tentei fugir, mas como ela tinha amarrado o portão não tinha como eu erguê-lo. Daí meti o pé no portão”, contou o taxista. Ainda internado, Edson, que trabalha há 15 anos como taxista, levou sete golpes no pescoço. A vítima já se recuperou dos cortes, mas a violência lhe causou outros problemas.

“Eu desenvolvi uma doença chamada síndrome de Guillain Barré e peguei infecção hospitalar”, contou o taxista. A suspeita de 18 anos deve ser indiciada por tentativa de latrocínio e corrupção de menores. Segundo o delegado, um pedido de internação para a adolescente já foi solicitado.

G1-MT

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