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Adversários chamam Taques de “covarde e fujão” em debate

CópiaA ausência do senador Pedro Taques (PDT) repercutiu no segundo debate realizado entre os candidatos ao Governo do Estado, na TV Brasil Oeste (Canal 8). Taques, que lidera as pesquisas para o palácio Paiaguás, alegou motivos pessoais para faltar ao encontro realizado no auditório da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Cuiabá.

O jornalista José Marcondes “Muvuca”  a todo momento classificava Pedro Taques de “covarde e fujão”. “Quem diz que tem coragem e atitude para mudar não pode desrespeitar o eleitor e faltar a um debate”, disparou Muvuca.

No momento mais tenso, o deputado José Riva (PSD) questionou “Muvuca”  se a ausência do senador não estaria relacionada a eventuais perguntas sobre a proteção dele a Otaviano Pivetta, coordenador-geral da campanha, no “escândalo da Cooperlucas”, e a investigação contra ele e sua esposa na Operação Ararath. Na resposta, o jornalista citou que o pedetista prega a moralidade, mas tem a prática “perversa”.

Além do envolvimento dele com Pivetta, o jornalista relacionou Taques ao marqueteiro Antero de Barros, a quem classificou de chefe do “comitê da maldade”, a Pagot, chefe da máfia no DNIT, e a Fernando Mendonça, empresário investigado na Operação Ararath e que teve a filha empregada no gabinete do senador. “São pessoas com ficha corrida e, portanto, me diga com quem anda que direi quem tú és. Só as companhias que estão com ele mostram que caminho Mato Grosso tomará se este moço fujão e medroso seja eleito governador do nosso Estado”, comentou.

Lúdio Cabral também “provocou” Taques num dos seus pronunciamentos. Antes de fazer uma pergunta a José Riva (PSD), o petista falou que pretendia questionar Taques sobre quem será o senador da República em caso de vitória dele, numa referência ao fato de que José Medeiros (PPS) e Paulo Fiúza (PV) ainda brigam pela primeira suplência. “Isso não está claro e o senador ainda não respondeu quem é o seu primeiro suplente”, colocou.

Nas avaliações finais do debate, os candidatos voltaram a lamentar a ausência de Taques. “É uma pena porque o debate fica um pouco empobrecido”, analisou José Riva.

“Para quem diz que tem coragem e atitude, este não é o posicionamento ideal, porque desrespeita o eleitor”, complementou Lúdio Cabral. 

ORDEM PESSOAL

O senador Pedro Taques (PDT) explicou os motivos pelos quais decidiu não participar do debate realizado pela emissora entre os candidatos ao Governo de Mato Grosso. “Informou que não participarei do debate por uma questão de ordem pessoal”, disse.

Na carta encaminhada a TBO, Pedro Taques ainda se colocou a debater os problemas de Mato Grosso em outras oportunidades. “Reafirmo minha intenção de fazer uma campanha limpa e transparente demonstrando o que penso fazer para o futuro de Mato Grosso”, comentou.

Folha Max

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