Advogada é detida acusada de injúria racial e lesão corporal
A advogada L.A.C.N.T.R.J, de 26 anos, e o prestador de serviços R.H.S.C., de 28 anos, foram detidos pela Polícia Militar, na tarde da última segunda-feira (20), sob a acusação de injúria racial, lesão corporal, crimes contra o patrimônio público e contra a administração pública.
A detenção ocorreu na Avenida do CPA, após um acidente de trânsito supostamente provocado pela advogada.
Na ocasião, o Renault Sandero ocupado pela advogada e pelo prestador de serviços bateu em uma moto CG 125, com duas pessoas a bordo.
Após o acidente, os condutores do Sandero deixaram o local, mas foram encontrados por uma equipe da PMs nas proximidades.
Conforme o Boletim de Ocorrência, o prestador de serviços portava uma faca na cintura e resistiu à prisão, inclusive, se debatendo dentro do “camburão” da PM, provocando danos ao veículo.
Durante a prisão, ele teria desacatado os policiais com palavras de baixo calão, como “policinhas” e “safados”.
Já na Central de Flagrantes, os policiais narraram que os suspeitos fizeram insultos racistas e ameaçaram as vítimas.
“Os suspeitos começaram a chamar as vítimas de pretos e negrinhos. Os suspeitos ameaçaram a guarnição dizendo que iriam acabar com a carreira da guarnição”, diz trecho do B.O.
Sala especial
A prisão foi acompanhada pela vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT), Cláudia Aquino.
Ela relatou ao MidiaJur que a advogada foi encaminhada para o Presídio Feminino Ana Maria do Couto May.
No entanto, Aquino adiantou que está tomando as medidas para assegurar que a profissional fique em prisão domiciliar.
Ela lembrou que é prerrogativa dos advogados permanecerem detidos em Sala de Estado Maior – que ainda não foi implantada na Capital.
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