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Alemanha vence o Chile e é campeã da Copa das Confederações

Mannschaft contou com vacilo incrível do chileno Díaz para marcar o gol do título

Soccer Football - Chile v Germany - FIFA Confederations Cup Russia 2017 - Final - Saint Petersburg Stadium, St. Petersburg, Russia - July 2, 2017   Germany celebrate with the trophy after winning the FIFA Confederations Cup   REUTERS/Grigory Dukor  Alemanha confirmou neste domingo a sua supremacia no futebol mundial e aumentou a coleção de conquistas em competições organizadas pela Fifa. Com um elenco jovem, cuja média de idade beira os 24 anos e com apenas três remanescentes do Mundial no Brasil, o time comandado pelo técnico Joachim Löw bateu o Chile por 1 a 0, na Arena Zenit, em São Petersburgo, na Rússia, e comemorou o título da Copa das Confederações.

Se era para ser um teste para os meninos de Joachim Löw, todos eles foram aprovados. A competição realizada em quatro cidades (além de São Petersburgo, Moscou, Kazan e Sochi receberam jogos) que serviu de base para a Copa do Mundo de 2018, terminou com o Chile em segundo lugar e Portugal, sem Cristiano Ronaldo na luta pelo bronze, na terceira colocação – a equipe bateu o México por 2 a 1, em Moscou.

Desta forma, e com uma festa bonita de encerramento, destacando a sua cultura nacional, os russos se apresentaram ao mundo de maneira simpática, elegante e eficiente. A Fifa anunciou ocupação máxima de 57 mil torcedores na Arena Zenit neste domingo.

Soccer Football - Chile v Germany - FIFA Confederations Cup Russia 2017 - Final - Saint Petersburg Stadium, St. Petersburg, Russia - July 2, 2017   Germany?s Lars Stindl scores their first goal    REUTERS/Darren Staples Em campo, a Alemanha foi fria e letal diante dos “calientes” chilenos. Duas escolas diferentes de jogar futebol. Dois times fortes que ainda precisam confirmar vaga na Copa do Mundo do ano que vem. O Chile teve a torcida, o estádio e a bola nos seus pés. Foram 61% contra 39% dos atuais campeões do mundo. Chutou mais vezes e teve mais escanteios. Mesmo assim, não conseguiu furar o paredão germânico. Tentou sem sucesso pelo alto e descobriu que não era esse o caminho. Tentou por baixo e não teve qualidade de finalização. Tentou ainda catimbar, como se fosse possível ganhar uma decisão no grito e na manha. Nada disso funcionou diante da determinação, frieza e ataque letal do time alemão.

Não seria demais afirmar que o primeiro bom ataque da Alemanha foi o do gol. Antes disso, era encurralada em sua própria defesa derrapando em seus erros na saída de bola e espanando como podia na área. Arturo Vidal e Eduardo Vargas tiveram chances. Mas em uma bobeada do zagueiro Marcelo Díaz aos 20 minutos, perto de sua área, Werner roubou a bola e a entregou para Stindl marcar. Díaz era o último homem chileno.

alemanha.jpg2O gol esfriou os chilenos. No fim do primeiro tempo, foram os alemães que tiveram as melhores oportunidades de gol. O Chile fez a bola rondar a área do goleiro Ter Stegen sem que ninguém a empurrasse para dentro. A vantagem não fez a Alemanha mudar o seu propósito na decisão em São Petersburgo. Ela continuou atrás de uma segunda bola certeira. Foi assim até o fim. Não deu chutões nem se apavorou diante da catimba sul-americana. Joachim Löw passou tempo de mais na Bahia, em 2014, para não preparar suficientemente bem os seus garotos diante de rivais da América.

As provocações se acentuaram no segundo tempo, mas nada parecia tirar a concentração do time alemão. O Chile, empurrado por sua torcida e por um Arturo Vidal querendo ganhar a todo custo, continuou desperdiçando gols, chutando para cima e para fora. Nos acréscimos, as bolas levantadas na área pelo goleiro Claudio Bravo pareciam ser a única jogada capaz de mudar o cenário. Não foi. No apito final, com cinco minutos de acréscimos, uma festa que os brasileiros conhecem bem. Alemanha campeã.

Band

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