Política

Assédio: políticos brasileiros botam o papa para correr

17447_a_mdO papa Francisco deixou inesperadamente a Igreja de Santo Início de Loyola, no centro de Roma, na noite de ontem quinta-feira, 24, após celebrar missa em ação de graças pela canonização do Padre Anchieta, cancelando uma cerimônia de beija-mão, na qual seria cumprimentado por 50 convidados, numa sala ao lado do altar.

Na interpretação dos organizadores da cerimônia, Francisco ficou assustado com o assédio de políticos brasileiros que tentavam se aproximar quando ele falava com o vice-presidente da República, Michel Temer, que veio a Roma representando a presidente Dilma Roussef.

Os políticos, que pelo protocolo não deveriam se aproximar naquele momento, eram Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e seus colegas Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Ana Rita (PT-ES), além do deputado Esperidião Amin (PP-SC) e o ex-senador Gerson Camata. (De O Estado de S.Paulo – José Maria Mayrink)Enquanto isso, publica hoje Denise Rothenburg no Correio Braziliense, o vice-presidente Michel Temer está se achando. E não é

para menos, diz a colunista: ”Ao participar ontem da missa de canonização do Padre Anchieta, ele foi reconhecido pelo sumo pontífice e recebeu um abraço. Temer foi o orador na despedida do papa, quando da visita ao Brasil para comandar a Jornada Mundial da Juventude. Dado o entusiasmo com que o papa o cumprimentou ontem, ficou a certeza de que causou boa impressão.” 

 

 

 

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