Política

Blairo contraria palestrantes e afirma que Marina Silva é messiânica e dissimulada

dbe269791ba082b42266a873a84e962aO empresário e senador  Blairo Maggi, uma das vozes do agronegócio brasileiro, agiu tardiamente em defesa da reeleição da presidente Dilma Rousseff.  E começou atacando a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PSB), que já empata nas intenções de voto com Dilma no primeiro turno (34% a 34%) e seria eleita presidente num eventual segundo turno contra a petista (50% a 40%), conforme revela a pesquisa Datafolha da última sexta (29).

O ex-governador mato-grossense foi tão duro em sua intervenção, durante evento promovido pela multinacional FMC, em Buenos Aires (Argentina), que definiu Marina como “messiânica, personalista, teimosa e dissimulada”. Contrapôs-se à opinião dos palestrantes que discutiam as perspectivas da economia brasileira de 2014 e 2018, sendo eles o ex-ministro da Fazenda e consultor Mailson da Nobrega, o coordenador da GV Agro e ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, e o jornalista Merval Pereira, segundo revela reportagem da revista Globo Rural –

Quando a palavra foi aberta para as perguntas da plateia, Blairo, do Grupo Amaggi, se identificou como produtor rural e, de acordo com a matéria, expôs em público o que antes vinha dizendo em conversas reservadas. “Se ela (Marina) for eleita, a única promessa que espero que ela cumpra é que não concorra a um segundo mandato, porque ela será um desastre para o nosso setor. Vi como age quando foi ministra”, disparou o senador.

Cabo eleitoral de Dilma, de quem foi financiador na eleição de 2010, Blairo citou avanços alcançados no atual governo, como crédito a juros compatíveis e investimento em logística, e afirmou que mesmo numa situação de economia fraca, os produtores têm hoje um parque de máquinas que lhes dá condições de seguir produzindo. “Com Marina, não haverá refresco”.

Após passar um ano ensaiando a terceira candidatura a governador e recuar já próximo das convenções, Blairo se mostra distante do processo eleitoral em solo mato-grossense. Até agora, só gravou participação no horário eleitoral em apoio à candidatura ao Senado do colega do PR, deputado Wellington Fagundes. Ele tem ignorado o candidato Lúdio Cabral (PT), da base governista. Quanto à Dilma, promete montar núcleo de apoio no Estado, o que não aconteceu até agora.

RD News

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