Candidatos ao Governo estimam gastar até R$ 110 milhões
Campanhas mais caras são as do deputado José Riva e do senador Pedro Taques
Os cinco candidatos a governador de Mato Grosso pretendem gastar, juntos, um total de R$ 110 milhões, na campanha eleitoral deste ano.
Os valores constam em documentos entregues pelos partidos ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT).
O candidato do PSD ao Governo, deputado estadual José Riva, estabeleceu um teto de R$ 35 milhões de gastos com a campanha.
Ele tem como candidato a vice-governador o médico Aray Fonseca (PSD).
O parlamentar concorre com o apoio de seis siglas: PSD, PTC, PTN, PEN, PRTB e SD.
O senador Pedro Taques, que disputa o Governo pelo PDT, como candidato de oposição, informou como teto de gastos o montante de R$ 34 milhões.
O pedetista tem como candidato a vice-governador o ex-presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Carlos Fávaro (PP).
A coligação de Taques é composta de 13 partidos: PDT, PP, DEM, PSDB, PSB, PPS, PV, PTB, PSC, PSDC, PRP, PRB e PSL.
O candidato a governador pelo PT, o ex-vereador Ludio Cabral, que representa o bloco governista, informou à Justiça Eleitoral um teto de R$ 30 milhões em gastos.
O petista, que tem a deputada estadual Teté Bezerra (PMDB) como candidata a vice-governadora, tem em sua coligação cinco partidos: PT, PR, PMDB, Pros e PC do B.
O jornalista José Marcondes “Muvuca”, que disputa o Palácio Paiaguás pelo PHS, informou como teto de gastos de campanha o valor de R$ 10 milhões.
Ele concorre em uma coligação que reúne PHS e PMN, e tem como candidato a vice-governador o empresário Elves Marques Carvalho (PMN).
A estimativa mais modesta é a do candidato do PSOL, José Roberto de Freitas.
Ele estabeleceu um teto de gastos de R$ 1 milhão, durante a campanha.
O PSOL não se coligou com outros partidos e entra na disputa eleitoral com “chapa pura”, tendo como candidato a vice-governador Marco Natale.