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Carro do Ibama é incendiado durante fiscalização no interior de MT

Segundo informações, o veículo foi incendiado por várias pessoas. A polícia não soube informar a motivação do crime.

carro do ibama.jpg1Uma caminhonete do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foi incendiada no Distrito de Guariba, em Colniza (1.065 km a Noroeste), na tarde desta terça-feira (7).

O ataque foi realizado por diversas pessoas, enquanto fiscais realizavam um operação de fiscalização de rotina, que ocorre em toda região da Floresta Amazônica, para combate ao desmatamento.

“O Ibama estava fazendo um serviço de fiscalização aqui e atearam fogo no veículo, mas a motivação não foi informada. Sobre a autoria do crime não se sabe”, disse um sargento da Polícia Militar de Guariba ao RepórterMT.

O carro era do Estado de Goiás. Conforme a polícia, ninguém ficou ferido na ação. A região é conhecida pelo desmatamento ilegal em florestas de áreas indígenas.

“São terras indígenas com índios isolados. O madeireiro entra e tira madeira. É um movimento que utiliza muito crédito virtual que está disponível, créditos que sobram de planos de manejo ou de empresas fantasmas. Eles usam isso para ‘esquentar’ as madeiras extraídas ilegalmente dentro das terras indígenas e, quando elas chegam ao Rio de Janeiro e São Paulo, parecem ‘legalizadas’”, explica Livia Martins, superintendente do Ibama em MT, ao site Estadão.

Conforme a Polícia Militar, os vândalos ainda afastaram a caminhonete, que estava estacionada em frente a um restaurante, antes de atear fogo no veículo.

Outro caso

No fim do mês passado, um barco do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) foi incendiado durante um ataque em Humaitá, no Sul do Amazonas. Garimpeiros são suspeitos do crime, que teria sido cometido em represália a uma operação dos órgãos ambientais. Após o ataque, funcionários do Ibama, que atuavam na cidade, deixaram o município escoltados por policiais.

A ação criminosa ocorreu após ataques a prédios do ICMBio e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que também foram queimados um dia antes. O caso ocorreu após a Operação “Ouro Fino” – realizada pelo Ibama e ICMBio – apreender balsas que atuavam na extração ilegal de ouro no Rio Madeira, em uma área de proteção ambiental.

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