Data venia execelcia: Taques que impedir Riva de citá-lo como investigado na operação Ararath
O candidato ao governo Pedro Taques (PDT) entrou na Justiça com uma queixa crime contra seu adversário José Riva (PSD).
Segundo Taques, Riva fez “ataques criminosos” contra a sua honra, e a de sua esposa, a advogada Samira Martins, durante entrevista à TV Centro América.
Na ocasião, Riva disse que o adversário e a esposa estavam envolvidos na Operação Ararath, da Polícia Federal.
Taques pede à Justiça, em caráter liminar, que Riva seja proibido de fazer qualquer acusação que o relacione, e à sua esposa, como investigados da operação, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro púbico em Mato Grosso.
Além disso, o candidato quer que Riva seja multado, em R$ 20 mil, cada vez que fizer tal acusação.
Os advogados de Taques relatam que “as acusações foram reprecutivdas no mesmo dia em diversos sites de Mato Grosso”.
Na queixa crime, o advogado Paulo Taques argumenta que o candidato e sua esposa não possuem qualquer envolvimento com o caso.
“Tanto que sequer são investigados. Nesse sentido, já se precavendo de ataques criminosos, o senador Pedro Taques solicitou junto ao Supremo Tribunal Federal uma certidão, informando que contra ele não existem ações penais em trâmite junto àquele órgão”, diz trecho da ação.
Certidões e Arca de Noé
Na queixa crime, Taques relaciona outras certidões, como as do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, atestando que ele, sua esposa – ou o escritório de advocacia da qual ela é sócia -, não são alvos de procedimento investigatório, ou inquérito policial.
“Como se nota pelos fatos apresentados, e comprovados pelas certidões anexas, houve falsa imputação em relação ao requerente e sua esposa, evidenciando o caráter criminoso, difamatório e degradante das afirmações”, diz trecho da queixa.
No documento, o advogado considera que Riva está sendo “movido por questões pessoais e pelo ódio que alimenta contra Taques”.
“Uma vez que este foi um dos responsáveis pela deflagração da Operação Arca de Noé, que desmatelou o esquema criminoso de desvido de dinheiro público que estava sendo por ele perpetrado, como já reconhecido pela Justiça do Estado”.
Segundo o advogado Paulo Taques, o ódio aflorou ainda mais quando o TRE-MT decidiu declarar a inegibilidade de Riva, por ele ser “ficha suja”.
“Além de condenado, perdeu seu meio de vida!”, relata o advogado.
Midia News