Dentista que provocou morte de frentista em MT morre no México
O dentista Kenedy Max Velho, residente em Cuiabá, morreu na quarta-feira (5) na região da fronteira entre o México e os Estados Unidos. Ele estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na região após ser alvejado por disparos de arma de fogo.
Chegou a ser cogitado que Kenedy estaria na região para tentar entrar ilegalmente nos Estados Unidos. Ele estava hospedado na casa de brasileiros na região.
Kenedy foi baleado durante um assalto a residência dos brasileiros. Os tiros também atingiram outro brasileiro, que morreu na hora.
Já o dentista, chegou a ser encaminhado a um hospital e veio a falecer na quarta-feira. Enquanto estava internado, amigos dele fizeram campanha nas redes sociais para angariar recursos para custear o tratamento dele. Familiares também planejavam ir ao México para acompanha-lo.
Com a confirmação da morte, agora a família inicia o processo de translado do corpo. A expectativa é de que ele chegue ao Brasil até o final de semana.
Já foi adiantado que ele será enterrado na cidade de Alta Floresta D’Oeste, em Rondônia.
Amigos e o advogado de Kenedy, Rafael Panzarini, negaram a informação de que ele tentava entrar em solo americano de maneira ilegal. Ele foi para o México em 20 de janeiro e retornaria em 10 de fevereiro, inclusive já tinha a passagem marcada.
“Kennedy é um profissional da área de saúde bucal, dentista formado, possui uma clínica odontológica, não tendo motivos para uma entrada clandestina nos Estados Unidos”, diz um trecho da nota encaminhada pelo advogado.
MORTE DE FRENTISTA
Kenedy era conhecido em Cuiabá por ter participado do acidente que provocou a morte da frentista Janaína Almeida Rodrigues, em junho de 2015. Na ocasião, a jovem seguia para a General Melo com direção ao serviço por volta das 6 horas.
O dentista estava em companhia do amigo Alysson Delazari. Eles invadiram a pista contrária e atropelaram a jovem, que morreu na hora.
Na época, chegou a ser cogitado que ambos estariam embriagados, já que voltavam de uma festa. Contudo, os exames de etilômetro foram realizados horas depois do acidente, o que deixou o resultado sem precisão.
Kenedy e Alison foram liberados pelo delegado para responder pelo processo em liberdade após pagar fiança de R$ 1,5 mil.
Folha Max
