Política

Deputado compara que VG tem “rainha da Inglaterra e primeiro cavalheiro”

Coronel coloca pré-candidatura ao paço Couto Magalhães por grupo alternativo

TaboreliO deputado estadual Pery Taborelli (PV) não descartou a possibilidade de concorrer a Prefeitura de Várzea Grande nas eleições de outubro. Em entrevista ao programa Jornal do Meio Dia exibido pela TV Record nesta semana, o parlamentar informou que seu grupo político está se articulando com o intuito de ser protagonista na disputa pelo Paço Couto Magalhães. “Tenho agregado apoio de partido em reuniões e aquele que tiver um pretenso candidato apresente ao grupo. Coloquei meu nome para ser apreciado. Não tem nenhum nome específico. Se o povo achar que sou a melhor opção, estou pronto para ir a disputa”, disse.

Nos bastidores, o PV busca diálogo com o PR, PMDB, PT e PSDB para construir uma nova via política em Várzea Grande. Questionado se temia enfrentar a prefeita Lucimar Campos, esposa do ex-senador Jayme Campos, considerada candidata à reeleição pelo DEM, Taborelli ironizou a força política dos Campos.

Ele ainda considerou que não se sabe quem manda no paço Couto Magalhães se é Lucimar ou o ex-senador Jaime Campos (DEM). “É uma força política considerável. São duas autoridades fundidas em uma só. Em Várzea Grande não se sabe quem é o prefeito. Temos a prefeita de direito, mas de fato que manda é o primeiro cavalheiro do município. Ela é uma rainha da Inglaterra. A sociedade pena com isso e o caos está instalado na cidade”, comentou.

Taborelly também foi questionado a respeito da declaração do ex-senador Jayme Campos de que acusados de corrupção em Várzea Grande deveriam ter as mãos cortadas. “Nessa administração, tivemos denúncias de direcionamento de licitação. Se essa lei vingar, o que vai ficar? Isso é política de países do Oriente Médio”, frisou.

O parlamentar defendeu a retomada das obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) somente após todos custos estiverem previstos. Ele questionou sobre a possibilidade do Estado ter que subsidiar a passagem do modal que já consumiu R$ 1,1 bilhão. “Não podemos tomar uma decisão por paixão”, destacou.

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