Política

Desde o Senado, Pedro Taques tem histórico de defesa do dinheiro público no modal de transporte coletivo

kkPara quem se assusta com a exigência do governador José   Pedro Taques (PSDB) em exigir consultoria para definir preço justo e prazo certo, para as obras  do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Várzea Grande a Cuiabá, basta lembrar que desde os tempos em que estava no Senado (2011-14) era um crítico ácido do modal e seus gastos excessivos. Em 23 de fevereiro de 2012, por exemplo, na tribuna do Senado, cobrou transparência na execução das obras da Copa do Pantanal FIFA 2014 e questionou o fato de o edital de construção do VLT só ter sido lançado três anos após Cuiabá ter sido escolhida como uma das sedes.

Na época, Pedro Taques já questionava a definição do custo operacional, preço da passagem e valor do subsídio. E, em abril de 2012, fez um apelo pela “despolitização” da Copa do Mundo, para acelerar  as obras necessárias, em Mato Grosso.

Desta forma, ele age hoje com o VLT, no exercício do mandato de governador, como cobrava que seu antecessor, ex-governador Silval Barbosa (PMDB), fizesse desde o começo.

“Mentiram para o cidadão quando disseram que a obra [VLT] seria entregue no prazo. Mentiram ou foram incompetentes. Nosso governo vai agir com responsabilidade com o dinheiro público”, disse Taques, em recente entrevista para o Olhar Direto.

Na mesma cronologia, depois, em fevereiro de 2013, Taques criticou o governo de Mato Grosso na forma de execução das obras da Copa, principalmente o VLT, por causa da falta de transparência, lentidão nas frente de trabalho falta de capacidade de gerenciamento.

Novamente na tribuna do Senado, em 26 de fevereiro de 2014, o então senador Pedro Taques criticava a demora das obras e colocava em dúvida o prazo de conclusão.

Já como governador, em 2 de janeiro deste ano, Taques assinou decreto 02/2015 suspendendo por 90 dias o contrato do VLT e demais ob rãs da Copa do Pantanal. E, na sequência, em 9 de fevereiro, tornou a Secretaria de Estado das cidades responsável pelo contrato 0037/2012.

Pelo histórico de discurso e ações, a preocupação de Pedro Taques sempre foi com o investimento total com o Veículo Leve sobre Trilhos e, particularmente, pelo seu custo de manutenção – o funcionamento é um dos mais caros entre os modais de transporte coletivo.

“Até hoje, o Estado não sabe como será operado o VLT, quanto vai custar e quanto tempo vai levar para terminar. Os vagões estão lá parados desde 2013. Me angustia ver esta obra parada. É um grande escândalo que já estamos enfrentando. Mas não somos irresponsáveis de cometer erros que já foram cometidos no passado”, completou Pedro Taques.

Olhardireto

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