Dono de garagem é preso com caminhonete adulterada em VG
O veículo recuperado foi roubado em novembro de 2015, no bairro Boa Esperança
Um comerciante foi preso pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva), da Polícia Judiciária Civil, com uma caminhonete roubada e depois adulterada. A prisão foi efetuada na quinta-feira (19.05) e o veículo foi apreendido.
A caminhonete S-10, modelo Rodeio, prata, estava em poder de L.C.M, 31 anos, que atua no segmento de venda de veículos em Várzea Grande, com loja dentro do Auto Shopping Fórmula. O veículo foi roubado, em novembro de 2015, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá.
Uma denúncia chegou à Delegacia referente à caminhonete GM/S-10, roubada, que estaria na posse do empresário. O veículo, segundo a informação, foi clonado, tendo as placas e sinais identificadores adulterados.
Em diligência ao estabelecimento comercial, os investigadores de Polícia Civil encontraram o suspeito, em poder do Certificado de Registro de Veículo (CRV) do veículo, que durante checagem, foi constatado que era produto de furto de uma unidade do Detran. Por conta disso, falsificado.
Continuando as diligências, a caminhonete foi apreendida em uma oficina mecânica, próxima da loja do comerciante, onde foi deixada para trocar o motor. O proprietário da verdadeira S-10, que circula regular, foi identificado e confirmando a fraude. Ele compareceu ao local com a caminhonete original.
A caminhonete adulterada foi submetida a exame pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que constatou várias adulterações, dentre elas a numeração do chassi, dos vidros e das placas de identificação.
“Interessante que, nesse caso, o autuado apresentou um laudo de perícia particular, no qual os vistoriadores de um estabelecimento privado não teriam constatado a adulteração da numeração de chassi. A Polícia Civil irá investigar a idoneidade do estabelecimento e eventual conluio do vistoriador particular com o autuado”, esclareceu o delegado Marcelo Martins Torhacs, responsável pelas diligências e autuação em flagrante.
O suspeito foi autuado em flagrante por crimes de receptação qualificada, adulteração de sinal identificador e uso de documento público falso, cujas penas máximas inviabilizaram o arbitramento de fiança na fase policial.
FolhaMax
