“Fobia não tem cura; é preciso aprender a enfrentar a situação”
Um medo persistente e irracional que assola pelo menos 20% da população em geral, a fobia é considerada uma doença psiquiátrica e, assim como qualquer outra, tem tratamento e merece atenção.
Há 35 anos atuando na área, o psiquiatra Antônio Carlos Reiners afirma que são muitos os casos de fobia que já passaram pelo seu consultório, mas que nem sempre as pessoas atentam para a gravidade da doença, que pode fazer com que sofram crises de insônia, pânico, depressão e, até mesmo, possam pensar em suicídio.
“Às vezes, a pessoa que tem um quadro de fobia e tem dificuldade em aceitar a sua condição e aceitar um tratamento pode desenvolver um quadro depressivo e até se matar, porque ela não acha que tem competência o suficiente para viver com aquilo. Ela acha que não é capaz. Isso acontece até porque as doenças psiquiátricas são muito interligadas”, afirmou.
Em entrevista ao MidiaNews, Reiners falou sobre os principais tipos de fobias existentes, os sintomas de alerta, os tratamentos possíveis e a importância da aceitação para conseguir vencer a doença.
“A raiz da maioria dos problemas psiquiátricos vem do fato de que grande parte das pessoas não saber lidar com suas próprias frustrações […] Se a pessoa perceber que sofre de algum tipo de fobia, não deve pensar que isso é o fim do mundo. Existe um tratamento que pode ajudá-la a se controlar. A fobia não precisa limitar a sua vida”, disse.
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