Política

Gaeco deflagra operação e leva 13 para depor sobre desvios de recursos na AL e TCE

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) deflagrou nesta sexta-feira  a 2ª fase da “Operação Convescote”, que investiga desvios de recursos por meio de contratos entre a Faespe (Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual) e órgãos públicos. Ainda não foram divulgados os alvos desta fase.

De acordo com informações, os alvos desta fase são servidores da Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas do Estado, além de funcionários do Sicoob e da Faespe. Ao todo, são cumpridos 13 mandados de concução coercitiva e busca e apreensão.

A operação visa desarticular uma organização criminosa engendrada para saquear os cofres públicos, notadamente recursos públicos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e Tribunal de Contas de Mato Grosso, por intermédio da Faesp.

Além do crime de constituição de organização criminosa, também há indicativos da prática de peculato, lavagem de capitais e corrupção ativa.

A primeira fase da operação cumpriu 11 mandados de prisão, 16 de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva. Foram presos o servidor da Corte de Contas, Cláudio Sassioto, o desempregado Marcos Moreno Miranda, o ex-secretário-executivo de administração do Tribunal de Contas, Marcos José da Silva, e a também servidora do TCE, Karinny Muzzi.

Também foram presos o oficial de Justiça, Éder Gomes de Moura e os servidores da Faespe, Hallan Gonçalves de Freitas e Jocilene Rodrigues de Assunção.

Os outros alvos dos decretos de prisão preventiva foram Luiz Benevuto Catelo Branco de Oliveira; José Carias da Silva Neto; João Paulo da Silva Queiroz e José Antônio Pita Sassioto.

Na mesma data da prisão, a juíza Selma Arruda determinou que Karinny Muzzi, Jocilene Rodrigues de Assunção e Marcos Moreno Miranda fossem colocados em prisão domiciliar. Ela ainda concedeu liberdade, com medidas cautelares, a João Paulo da Silva Queiroz, que passou a ser monitorado por meio de tornozeleira eletrônica.

Os outros sete acusados de participação no esquema criminoso permanecem presos.

Fonte: Folhamax

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