Hackers invadem sistema de prefeitura em MT e serviços são suspensos
Criminosos exigiram 10 mil dólares para liberar dados, segundo procurador.
Serviços de compras, almoxarifado e financeiro estão suspensos.
Os serviços da Prefeitura de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, estão todos suspensos desde esta segunda-feira (14), após a invasão de hackers. Segundo o procurador do município, Samuel Pontes, a maioria dos computadores tiveram o acesso bloqueado. Ele disse ainda que os criminosos ainda pediram 10 mil dólares para liberar o acesso ao sistema.
“Percebemos na terça-feira (8) que o sistema estava inoperante e em razão disso não conseguimos mais trabalhar. Quando verificamos o motivo pelo qual não funcionava, constatamos a atuação de hackers e havia um texto solicitando 10 mil dólares para devolver os dados do município”, explicou Pontes.
Sem o sistema funcionando, os servidores não conseguem executar boa parte dos trabalhos que dependem da rede, como, por exemplo, os serviços ligados ao almoxarifado, compras, licitação, recursos humanos, contabilidade e tesouraria. Também estão suspensos os protocolos de notas fiscais para o pagamento de fornecedores e todos os pagamentos de credores do município.
Conforme o procurador, a polícia orientou não reativar todo o sistema antes de ser realizada uma perícia. “A polícia vai averiguar como foi a porta de entrada nos nossos sistemas”, pontuou o procurador.
Já as licitações que estão em andamento, segundo samuel pontes, serão concluídas normalmente.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Sorriso e pela Delegacia de Crimes Virtuais de Cuiabá. Uma equipe de informática da prefeitura trabalha na tentativa de recuperar os dados. A previsão é que tudo seja normalizado até a próxima sexta-feira (18).
Uma nota publicada na página institucional da prefeitura diz que os dados estão bloqueados. “Os invasores bloquearam todo o sistema de informática do município e inabilitaram o acesso aos dados dos softwares de gestão, controle, contratos, compras, patrimônio, pagamentos e expedição, entre outros”, diz.
G1-MT