Política

Luciane Bezerra não descarta presidência do PSB

fd89dc6afdc17b89d01d19d6675b57e4A deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) afirmou que se sente preparada para assumir a presidência do PSB em Mato Grosso.

“Tenho condições e me acho preparada para assumir a função, mesmo porque antes de anunciar a desistência da criação da Mobilização Democrática (MD), sigla que uniria PPS ao PMN, eu seria presidente em Mato Grosso”, disse.

Apesar da expectativa, a deputada ponderou que mudanças no Diretório Estadual do PSB não estão totalmente confirmadas pela Executiva Nacional.

“Ainda não está confirmado que passaremos por um processo de eleição interna. Há uma expectativa de que alguns Diretórios Estaduais passem, porém em Mato Grosso nada está confirmado e, mesmo que esteja, meu nome também não está garantido. Há outros que podem vir a ser presidentes”, afirmou.

“Caixa Dois”

A deputada Luciane Bezerra se tornou um dos nomes mais cotados, e foi inclusive defendida pelo prefeito Mauro Mendes (PSB), após escândalo nacional envolvendo o atual presidente da legenda, deputado federal Valtenir Pereira (PSB).

O parlamentar está entre os 23 suspeitos de desviar recursos de um projeto de internet gratuita em João Pessoa (PB). Entre eles, o vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia, e o publicitário Duda Mendonça.

Os investigadores dizem que o desvio foi de R$ 1,6 milhão e que foi usado para financiar campanhas eleitorais. No caso de Valtenir, o valor teria sido R$ 235 mil.

Ao MidiaNews, Luciane não quis se alongar no assunto, apenas afirmou que, caso as denúncias envolvendo o correligionário se mostrem verdadeiras, o fato não manchará a imagem do partido e sim do próprio parlamentar.

“Se prejudicar alguém, prejudica muito mais o Valtenir do que o PSB. É preciso saber diferenciar”, disse.

A postura é semelhante à apresentada pelo prefeito Mauro Mendes. Na semana passada, o gestor afirmou que ninguém, além do próprio deputado, pode se tornar responsável por decisões tomadas de forma individual.

“Eu tenho certeza que quando algum membro do partido decide fazer alguma ação ao arrepio da lei ou fugindo dos padrões éticos, a decisão foi daquele cidadão. Portanto, as consequências têm que ser isoladas e ele deverá responder, não o partido”, afirmou.

 

 

 

 

 

 

 

Midia News

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