Maggi quer PSDB e PMDB no palanque de Mendes em 2016
O senador Blairo Maggi (PR) afirmou que irá buscar um entendimento no sentido de que o PSDB do governador Pedro Taques e o PMDB, comandado pelo deputado federal Carlos Bezerra, estejam juntos no palanque da provável recandidatura do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), em 2016.
Segundo o senador, que se filiará ao PMDB em dezembro, as duas maiores siglas do Estado são as forças necessárias para ajudar num eventual projeto de reeleição de Mendes.
Ele, inclusive, já procurou Taques, no início do ano, para manifestar essa vontade, mas o governador, por outro lado, se mostrou resistente a essa possibilidade.
“O Pedro foi sincero e não disse que estará aberto. Disse, sim, que tem dificuldades para andar com o PMDB. Eu tenho uma total inclinação em apoiar o Mauro, pela caminhada que já fizemos juntos. Então, disse ao governador que, em 2016, quem vai disputar a eleição é o Mauro Mendes, e é ele quem terá apoio”, afirmou o senador ao MidiaNews.
“Cabe ao PMDB e PSDB darem apoio a uma candidatura do Mauro. Porque as eleições de 2018 serão as próximas. Lá na frente, os partidos podem sentar, novamente, e definir com quem querem ir, quem ajuda e quem atrapalha. Não vejo grandes problemas nessa questão”, disse.
Para Blairo Maggi, a fragmentação dos apoios poderia dificultar a reeleição e dar forças para outras candidaturas.
“Porque uma eleição com todo mundo ajudando já é difícil. Se você começar a dividir grupos por causa de algumas pessoas contrárias, será sempre mais difícil”, afirmou.
Em aberto
Segundo Blairo Maggi, apesar de ver dificuldades em dividir o palanque, o governador Pedro Taques deixou em aberto uma possível união dos grupos.
“Essa é uma questão a ser resolvida mais para frente. O governador colocou com toda tranquilidade o grau de dificuldade que tem em andar com o PMDB. Compreendo, não há problema nenhum. Agora, temos que ver como será daqui para frente. Eu não diria que, neste momento, tem alguma coisa decidida ou pré-estabelecida”, disse.
Dificuldades na administração
Por fim, o senador ressaltou o momento de crise econômica vivida pelo país.
Para ele, isso afetará o último ano de todos os gestores municipais e a próxima eleição.
“Toda eleição é sempre difícil. E, neste momento, as administrações estaduais e municipais estão com muitas dificuldades financeiras. Mas, acho que o Mauro tem todas as chances de se reeleger. Nada é certo, tem que trabalhar bastante”, completou.
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