Menor que obrigou vítima ao sexo oral em VG é estuprado na cadeia
O rapaz de 17 anos que entrou na residência de um casal, em Várzea Grande, amarrou os moradores e obrigou a mulher ao sexo oral e só não a estuprou porque não conseguiu está agora suplicando à justiça para que o transfira porque está sofrendo maus-tratos (espancamento e abuso sexual) por parte de seus colegas de “atos infracionais” na unidade socioeducativa. A Justiça deve atender aos apelos, ainda esta semana, para preservar-lhe a vida.
Como não há outra unidade de restrição de liberdade por aqui, ele deve ser provisoriamente solto. No dia do crime, esse rapaz estava com um amigo e cúmplice que acabara de completar 18 anos e por causa disso, uma questão de meses, segue em medida restritiva de liberdade por ato infracional na Penitenciária Central do Estado. A barbaridade aconteceu na primeira semana do mês de agosto, no bairro Jardim Imperador, e a dupla só foi presa porque tentou fugir com a minipicape Fiat Strada da família, mas bateu-a em um poste na mesma região. Aparentemente frio e cruel, o rapaz começou a ser estuprado assim que entrou em uma das celas do Centro Socioeducativo do Complexo do Pomeri e entrou em desespero.
Sofrendo com a lei do crime — que não aceita estupradores –, o rapaz começou a pedir à família que interviesse por ele. Foi o que se fez. Uma alternativa para mantê-lo em medida restritiva seria o sugerido pela própria família: transferi-lo para outra cidade.
Procurados pela reportagem, nenhum dos membros da família quis falar sobre o assunto, assim como o casal vítima do menor que cometeu atos infracionais de abuso sexual e assalto à mão armada, além de invasão de domicílio. Eles agora têm muito medo de jovens bandidos.
DOMINGO DE HORROR
A dupla de jovens assaltantes invadiu a residência do casal num domingo de manhã, pulando o muro e armados de facas. A ideia inicial era roubar o que estivesse do lado de fora, mas eles perceberam a porta da sala aberta e resolveram entrar no recinto.
Lá dentro, começaram o império do horror. Bateram, amarraram e ameaçaram os dois. O menor, então, abriu as calças e obrigou a mulher à felação, passou as mãos em suas partes íntimas, tentou o coito, mas não conseguiu a penetração, de acordo com o que o próprio confessou na delegacia, aos policiais. O marido assistia a tudo impotente, amarrado. Como não conseguiu evoluir a agressão ao estupro completo, a dupla resolveu pegar roupas, calçados e perfumes, colocar no carro e fugir dali. A Vara da Infância e da Juventude não informou o destino imediato do menor. Se a transferência ou a liberdade provisória.
FolhaMax