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Operação prende 14 funcionários de empresa por roubo de agrotóxico

opagrotoxico620x465Catorze funcionários de uma transportadora foram presos na manhã desta segunda-feira (17) em uma operação contra furtos e roubos de veneno agrícola, em Cuiabá. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, são 28 mandados de busca, apreensão e prisão expedidos pela 4ª Vara Criminal de Cuiabá.

O grupo era investigado desde novembro de 2014 quando os integrantes começaram a praticar pequenos furtos de agrotóxicos, além de simularem assaltos dos produtos. Foram expedidos 14 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de prisão temporária.

Segundo a Polícia Civil, 13 pessoas foram presas na capital mato-grossense e uma foi detida na cidade de Acorizal, a 59 km de Cuiabá. Todos os presos são funcionários da empresa que tem sede no Distrito Industriário, na capital. Conforme a polícia, todos os suspeitos vão ser interrogados na sede da a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em Cuiabá.

Os envolvidos devem ser indiciados por furto qualificado e formação de quadrilha.

Investigação

“Eles encontraram facilidade dentro da empresa. Viam os defensivos agrícolas dentro dos galpões e foram retirando sem serem fiscalizados. Eles conseguiram fazer o deslocamento desses produtos e tiveram lucro. Com esse lucro eles foram ostentando uma vida que não correspondia com aquilo que eles ganhavam, o padrão de vida deles não era de acordo”, disse o delegado Flávio Henrique Stringueta, da GCCO.

Conforme o GCCO, o grupo chegou a ‘simular’ que sofreu assaltos ou furtos para poder retirar os produtos da empresa. Em um dos casos, fizeram a simulação de furto de uma carga de agrotóxicos avaliada em R$ 700 mil. Os produtos seriam levados para Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá.

Em fevereiro deste ano eles fizeram outra simulação de furto de uma carga de agrotóxico avaliada em R$ 1,2 milhões. O carregamento teria destino final o município de Jangada, a 82 km da capital.

“Temos informação de que eles praticavam esses crimes desde o ano passado, em novembro. Pelo que vimos, foram desviados dessa empresa, pelo menos, R$ 3,5 milhões. Temos que frisar que há agricultores envolvidos nisso e que recebiam produtos ilícitos. Eles também devem responder pelo crime de receptação, pois estavam fomentando esse mercado ilegal”, completou o delegado.

Assessoria/PJC-MT

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