“Picareta não terá espaço no meu Governo”, afirma Taques
O candidato ao Governo do Estado pelo PDT, senador Pedro Taques, afirmou ontem sexta-feira (29) a empresários da indústria que fará uma gestão focada na eficiência pública, com vistas à aceleração da economia.
Em sabatina na Federação de Indústria de Mato Grosso (Fiemt), o parlamentar explicou que, para funcionar, as principais pastas deverão estar afinadas e com os mesmos compromissos firmados.
Picareta, nós não vamos colocar em nenhuma área. A Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia precisa estar casada com a Secretaria de Estado de Fazenda, por exemplo”, disse.
O candidato, que explicou durante sua apresentação ser oposição ao Governo Silval Barbosa (PMDB) e também aos principais candidatos, Lúdio Cabral (PT) e José Riva (PSD), criticou o atual modelo de gestão praticado no Estado.
“Nós não concordamos com essa forma de administrar o Estado de Mato Grosso que aí está. Desejamos que o Estado seja eficiente e não atrapalhador como tem sido”, afirmou.
O candidato também comentou sobre a política de incentivos fiscais, disse que é favorável à medida, mas criticou o atual formato.
Uma de suas bandeiras desde a campanha de 2010 ao Senado, Taques também falou sobre a luta contra a corrupção.
“Precisamos combater a corrupção. Não queremos prender ninguém, mas, se preciso for, será feito. Não estou dizendo que é preciso olhar para o retrovisor, mas a lei precisa ser cumprida. Precisamos de transparência. E, hoje, isso não existe em Mato Grosso”, afirmou.
Taques também aproveitou o documento apresentado pela Fiemt ao candidato, intitulado de “O Estado que não queremos”, para fazer mais críticas em relação a atual gestão.
“O Estado não garante Saúde, Segurança, Educação, nem transporte de qualidade. Somos campeões de gado bovino, mas somos campeões de tuberculose. Segurança é polícia, mas não é só policia. Aqui se mata muito, precisamos de uma cultura da paz através de uma rede cidadã. Nós temos a pior educação do Brasil. Hoje, a Secretaria de Educação pertence a um partido. O Estado não pode ser loteado por partidos políticos”, completou.