Polícia Civil apreende 100 toras de madeiras e prende dois em Tabaporã
A Polícia Judiciária Civil apreendeu mais de 100 toras de madeira e prendeu duas pessoas em flagrante por extração ilegal. A ação aconteceu nesta quarta-feira (25.06) em uma fazenda, na zona rural de Tabaporã (643km a Médio-Norte).
Em posse dos presos Jucelino Slozinski, 51, e Roberto da Silva, 36, também foi apreendido um caminhão Scania, uma máquina pá carregadeira, um trator CBT-8060, duas motosserras, e uma guia florestal, aparentemente falsificado, uma vez que o local não dispões de projeto de manejo. O proprietário da área, Olice Enderle, 43, foi indiciado por crime ambiental e falsidade ideológica.
O flagrante ocorreu durante averiguação de uma denúncia na fazenda São Gabriel, que segundo a informação recebida pela Polícia, o proprietário da fazenda teria instalado uma porteira e a mantinha fechada com cadeado bloqueando a passagem da estrada Cruzeiro do Sul localizada no interior da fazenda. O denunciante argumentou que a barreira impedia o tráfego pela estrada, que também dá acesso a outras terras, inclusive as suas.
Enquanto o delegado de polícia Claudemir Ribeiro de Souza conversava com o fazendeiro, para desobstruir a estrada, a equipe que o acompanhava constatou a prática de crime ambiental.
Os policiais encontraram, a 500 metros da sede, uma serraria aparentemente desativada com mais de cem toras de madeira estocadas e Jucelino e Roberto realizando o manejo irregular.
Após a retirada da porteira, Olice apresentou uma Guia Florestal aparentemente falsa. “A propriedade não possui um projeto de manejo, o que evidenciou a falsidade do documento apresentado, motivando a investigação do fazendeiro por falsidade ideológica”, explicou Claudemir.
Os dois funcionários foram detidos em flagrante e conduzidos até a Delegacia de Polícia na companhia de patrão, que conforme os funcionários, era o mandante do crime.
Segundo o delegado, Roberto desempenhava a função de operador da pá carregadeira e Jucelino era o motorista do caminhão que realizava o transporte da madeira até a serraria pertencente ao fazendeiro, em Sinop.
Os presos foram liberados após o recolhimento de fiança equivalente a cinco salários mínimos, somando o valor de R$ 3.620,00 para cada um.
“Ao término do trabalho investigativo, uma cópia do procedimento será encaminhada para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), a fim de serem tomadas as medidas administrativas que o caso requer”, finalizou o delegado Claudemir.
Fonte: Plug News