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Polícia Civil deflagra operação para prender 9 golpistas em Cuiabá

Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes deflagrou na manhã desta terça-feira (31) a Operação Sítio das Neves, em Cuiabá, com o objetivo de cumprir 16 ordens judiciais contra um grupo criminoso que atua em crimes de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de dinheiro. No crime, vítima perdeu R$ 250 mil na falsa compra de um sítio.

De acordo com as informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil, os mandados estão sendo cumpridos nos bairros Altos da Boa Vista, Despraiado, Jardim União, Jardim Florianópolis e Tijucal. Ao todo, são 7 mandados de prisão e 9 de busca e apreensão.

Investigação coordenada pelo delegado Pablo Carneiro conseguiu identificar os suspeitos de terem cometido o golpe virtual, como falsos intermediadores de venda. Polícia busca ainda apreender celulares, documentos – relacionados as contas bancárias usadas pelo grupo, além de objetos de valor que foram adquiridos com o dinheiro dos golpes.

Golpe em sítio

Conforme a polícia, a investigação começou em dezembro de 2021. Vítimas – comprador e vendedor – foram alvos do golpe durante a negociação de um sítio perto de Cuiabá. Na época, o sítio estava anunciado em um site de compra e venda, mas o anúncio verdadeiro foi copiado pelos golpistas, que só alteraram o número do telefone para contato.

Comprador flagrou o anúncio copiado, mas sem saber, entrou em contato com a quadrilha e começou a negociação. O suspeito afirmava que recebeu o sítio do verdadeiro dono, como pagamento de uma dívida. Vítima contou que o suspeito se apresentava como advogado do dono do sítio.

Com o acordo fechado, vítima pagou uma quantia de R$ 250 mil via pix para 4 contas correntes diferentes. O golpe só foi descoberto dias depois, quando a transferência da propriedade deveria ser feita. Diligência Investigadores realizaram diligências e o delegado Pablo ouviu testemunhas.

A investigação chegou até os suspeitos de fraude e lavagem de dinheiro. Carneiro representou pelas buscas e teve autorização judicial. “Entre os fatos apurados, foi identificada uma verdadeira associação criminosa voltada para fraudes eletrônicas, em que os investigados atuavam no crime como forma de trabalho habitual. Entre outras ações, os suspeitos ‘compravam’ contas bancárias de terceiros, oferecendo pequenos valores para que abrissem e emprestassem as contas para receber os valores oriundos dos golpes”, finalizou.

Fonte: GazetaDigital

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