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Polícia prende falsa diarista que furtava em residências da Capital

0222Suspeita de se disfarçar de diarista, uma mulher de de 31 anos foi presa por policiais da Delegacia de Roubos e Furtos da Capital com dezenas de produtos, furtados de várias residências onde ela trabalhou.

Na casa dela, no bairro Jardim Shangri-lá, na região do Coxipó, os policiais apreenderam dezenas de produtos de variadas marcas.

A prisão ocorreu na manhã desta terça-feira (29), após vários dias de investigações, a partir do registro de uma queixa de uma das vítimas.

Segundo os policiais, a mulher era contratada como diarista e aproveitava a confiança dos patrões para agir.

Entre os produtos furtados estão roupas, joias, sapatos, perfumes e pertences de maior valor.

Em um dos casos, uma vitima disse ter sido furtada em R$ 30 mil em objetos.

De acordo com a Polícia, para a obter um lucro maior, a suspeita escolhia casas localizadas em regiões consideradas nobres, na Capital.

Na residência dela, os policiais apreenderam 88 peças de roupas, quatro frascos de perfumes, duas sandálias, quatro litros de uísque, uma pulseira, uma corrente dourada com pedras, além de bolsas de marcas, maquiagens, entre outros.

“Produtos comprados em lojas populares, em compras de carnê ou crediário não eram levados. O alvo eram produtos mais sofisticados, mais caros. Nada de produtos povão”, observou um policial.

Os produtos apreendidos lotaram o porta-malas de duas viaturas da Derf.

A investigação, conduzida pela delegada da Derf, Nubya Beatriz Gomes dos Reis, iniciou com registro de boletim de ocorrência de uma das vítimas, que teve cerca de R$ 30 mil furtados em roupas de marcas, joias e outros objetos.

A vítima desconfiou que podia ser a empregada doméstica e acabou levando o caso à Polícia.

Outra vítima que também procurou a delegacia contou que teve um crucifixo de ouro avaliado em R$ 3 mil subtraído pela falsa diarista.

“A partir da investigação, pedimos a busca na casa da suspeita, realizada nesta manhã”, disse a delegada.

Com tantos produtos furtados, a delegada acredita que, com a prisão da suspeita, novas vítimas deverão procurar a delegacia para recuperar seus pertences e fazer o reconhecimento da falsa diarista.

 

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