Professores da Unemat entram em greve e 15 mil ficam sem aulas
Movimento teve início nesta segunda-feira (25), nos 13 campi; Instituição desconhece ação.
Os professores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) deflagraram greve nesta segunda-feira (25). Todos os 13 campi da instituição paralisaram suas atividades e pelo menos 15 mil estudantes estão sem aula.
A principal pauta de reivindicação dos servidores da Associação dos Docentes da Unemat (Adunemat) é a recomposição integral da inflação.
O reajuste salarial exigido é correspondente a 6,22%, equivalente à reposição inflacionária salarial (Revisão Geral Anual) de 2014.
Nesta segunda-feira (25), o Governo do Estado propôs que o reajuste de 6,22% fosse dividido em duas vezes: metade do valor seria incluída no salário dos servidores a partir de maio e a outra parte em novembro.
Na terça-feira (26) haverá uma reunião dos servidores para discutir sobre a nova proposta de reajuste. Porém, de acordo com o presidente da Adunemat, Leonir Boff, a classe já havia demonstrado desinteresse em um acordo parcelado.
“Na última reunião antes da greve, os servidores não queriam parcelar o pagamento do reajuste. Por isso, há possibilidades de a greve continuar”, disse.
Até o fim desta segunda-feira (25), conforme Boff, a paralisação segue por tempo indeterminado.
Outras reivindicações
Apesar de o foco central da paralisação ser o reajuste referente à inflação, os servidores da Unemat possuem outras pautas
A perda da capacidade salarial, para a qual foi solicitado reajuste anual de 11% nos próximos quatro anos, é ponto de destaque entre as reclamações da classe.
Também estão entre as reivindicações dos servidores da Unemat a autonomia da universidade, a licença sabática, questões referentes a procedimentos administrativos e o reposicionamento de carreira.
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