PSDB exalta “coragem” de Taques em migrar para oposição no país
Evento reúne principais líderes tucanos do país
Lideranças do PSDB que acompanham o ato de filiação do governador Pedro Taques na legenda na manhã de hoje, em Cuiabá,exaltaram a coragem dele em ingressar numa legenda de oposição ao Governo Federal. Muitos afirmam que poderia haver o temor do chefe do executivo estadual sofrer retaliações, principalmente na questão de transferência de recursos para o Estado. “Não é fácil um governador escolher um partido de oposição ao Governo Federal. Por isso, este ato se torna muito emblemático”, declarou o presidente do diretório do partido em Cuiabá, suplente de deputado estadual Carlos Avalone.
Porém, o dirigente partidário exaltou o compromisso dos membros do partido em defender o interesse de Mato Grosso no Congresso. “O Estado vai ter mais força, com figuras emblemáticas do PSDB em Brasília”, assinalou.
O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, destacou o prestígio do governador no Congresso Nacional, fato com que fez ele ser assediado por diversas legendas após anunciar sua saída do PDT. Ele citou que a filiação do governador num partido da envergadura do PSDB também deve trazer dividendos a Mato Grosso no cenário nacional. “Isso vai fazer com que Mato Grosso seja mais visto, mais ouvido e principalmente mais respeitado no cenário federal. Como diz o governador Pedro Taques, Mato Grosso ajuda muito o Brasil e chegou a hora do Brasil ajudar um pouco Mato Grosso”, frisou.
Presente na cerimônia, o vereador de Cuiabá, Dilemário Alencar (PTB), afirmou que tem que prestigiar o futuro político do governador de Mato Grosso diante do cumprimento de compromisso dele firmado com a Câmara de Cuiabá na campanha eleitoral. “O governador recebeu apoio de 17 vereadores nas eleições passadas porque garantiu que ia apoiar a prefeitura na construção do novo pronto-socorro. E está honrando isso”, afirmou.
A filiação de Taques garante um crescimento impressionante do partido no Estado. Por exemplo, o prefeito de Juína, Hermes Bergamim, deixou o PMDB e aderiu ao “ninho tucano”.
FolhaMax