Quadrilha alvo de operação em MT lucrava em média R$ 200 mil por mês com ‘golpe da UTI’
Polícia cumpriu 8 mandados de prisão durante a operação “Jaleco Preto”, nesta quinta-feira (23). Criminosos se passavam por médicos e aplicavam golpes em parentes de pacientes.
Quadrilha que é alvo da Operação Jaleco Preto, deflagrada em Mato Grosso nesta quinta-feira (23), lucrava em média R$ 200 mil por mês aplicando golpes nas famílias de pacientes internados em mais de 10 hospitais públicos e privados de 30 municípios brasileiros, segundo a Polícia Civil. O crime é conhecido como “golpe da UTI”.
A operação realizada pela Polícia Civil de Manaus, em conjunto com a Polícia Civil de Mato Grosso, cumpriu oito dos 11 mandados de prisão, 10 em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, e um na capital.
A organização criminosa era comandada por três detentos da Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, a Mata Grande, em Rondonópolis. De acordo com a polícia, eles eram os responsáveis pelos golpes aplicados por telefone.
Outros oito integrantes da organização criminosa, que tiveram a prisão decretada deram números de contas para receber depósitos das famílias das vítimas. Três pessoas ainda não foram presas.
A investigação começou há três meses em Manaus, após as vítimas receberem ligações de estelionatários que se passaram por médicos. Muitas vítimas, segundo a polícia, receberam as ligações dos criminosos no mesmo dia em que os parentes morreram, o que levantou a suspeita e então começaram as investigações.