Quadrilha sequestra professor em MT e veículo pega fogo durante a fuga
Quatro pessoas foram detidas na noite desta quinta-feira (26) por suspeita de sequestrar um professor no município de Sinop, a 503 km de Cuiabá. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o professor foi rendido na região central da cidade e ameaçado com uma faca foi colocado no porta-malas do carro dele. Uma das duas mulheres envolvidas no sequestro tem 18 anos e estava com as duas filhas, sendo uma de três anos e outra de seis meses.
Após colocar o professor no porta-malas, os suspeitos seguiram pela BR-163, sentido Itaúba, distante 599 km da capital. No caminho, um dos suspeitos que conduzia o veículo perdeu o controle da direção e saiu da pista, fazendo com que o motor pegasse fogo. Enquanto isso, os suspeitos fugiram para uma região de mata. Um caminhoneiro que passava pelo local no momento parou para ajudar e encontrou o professor dentro do veículo.
A PRF e a Polícia Militar foram acionadas e após buscas localizaram os suspeitos e as crianças deitadas no capim próximo à rodovia. Eles tentavam se esconder. Segundo a PRF, eles não reagiram à abordagem. Todos foram encaminhados para a delegacia de Polícia Civil de Itaúba.
Segundo o investigador da Polícia Civil, Mauro Duarte, os suspeitos confessaram o sequestro em depoimento. Eles disseram que estavam fugindo, pois tinham uma susposta dívida com traficantes em Sinop, a 503 km da capital. O plano dos suspeitos, como eles relataram em depoimento, era esconder na casa de familiares no município de Itaúba. Por isso, as crianças também estavam juntas.
A mãe das crianças disse que o marido dela também estava junto e conseguiu fugir. Ela também contou que o adolescente de 17 anos foi quem conduziu o veículo e estaria sob efeito do uso de entorpecente. Por esse motivo, ele teria perdido o controle da direção. A mulher de 18 anos e o rapaz de 21 anos encontram-se presos e os adolescentes e as crianças foram encaminhados para o Conselho Tutelar. O outro suspeito está sendo procurado pela polícia.
Fonte: G1