Polícia

“Quero que a Justiça seja feita”, diz mãe de empresária executada

qqAcusado de ser mandante do crime, ex-marido será julgado nesta sexta-feira (8).

“Eu o considerava como um filho, mas nós estávamos morando com um assassino, um psicopata. Tudo o que eu quero é que a Justiça seja feita”.

O pedido foi feito por Maria do Bom Despacho Peixoto, mãe da empresária Ângela Cristina Peixoto, morta aos 32 anos, com 24 facadas, no dia 15 de novembro de 2011, no bairro Jardim Presidente II, em Cuiabá.

O ex-marido da vítima, Damião Francisco Rezende, é acusado de ser o mandante do crime e será julgado pelo Tribunal do Júri na sexta-feira (8), às 8h.

“Estou orando e pedindo a Deus, para que ele seja condenado, pois ele não pode ficar impune por esse crime bárbaro que mandou cometer”, disse, ao receber a reportagem do MidiaNews na casa onde o crime ocorreu.

De acordo com laudos da Perícia Oficial Técnica (Politec), Ângela foi amarrada e golpeada 24 vezes, com facas de sua cozinha, sobre a cama, na suíte do casal.

Conforme a Polícia Civil, enquanto Ângela era torturada e assassinada, o marido aguardava no quarto ao lado, em companhia da filha do casal, que na época tinha apenas sete anos de idade.

Segundo a acusação do Ministério Público Estadual (MPE), Damião Rezende reuniu e contratou uma quadrilha para forjarem um assalto na casa e executarem a empresária.

O assassinato teria sido motivado pelo fato de Ângela ter descoberto o envolvimento do marido com o tráfico de drogas e ameaçado denunciá-lo.

“Só de relembrar esse caso me dá uma dor enorme no coração porque, como mãe eu nunca esqueci. Se eu falar pra você um dia em que eu não chorei, eu estou mentindo. É triste uma mãe enterrar uma filha da forma como eu enterrei Ângela”, desabafou.

Fonte: Mídia News

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