Secretário diz que superávit de Silval não é dinheiro em caixa
O secretário de Estado de Fazenda, Paulo Brustolin, rebateu o parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE), emitido na última terça-feira (16) e que apontou um superávit financeiro de R$ 377 milhões, que teria sido deixado pela gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
De acordo com Brustolin, o superávit apontado pelo órgão não significa a existência de dinheiro no caixa do Governo, como defendeu o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR).
Segundo Brustolin, os recursos não estavam disponíveis na Conta Única do Estado e, portanto, não poderiam ser geridos pelo governador Pedro Taques (PDT).
O secretário explicou que os valores citados pelo TCE, no encerramento do exercício financeiro de 2014, estavam distribuídos entre o Poder Legislativo (R$ 44,2 milhões), Tribunal de Justiça (R$ 352,3 milhões) e Ministério Público (R$ 57,1 milhões), num total de R$ 453,57 milhões.
Deduzindo-se o déficit financeiro do Poder Executivo à época, de R$ R$ 76,45 milhões, segundo ele, chega-se ao valor apontado pelo tribunal.
R$ 84 mil na conta
O secretário de Fazenda voltou a afirmar que ao assumir a gestão, o governador Pedro Taques encontrou apenas R$ 54 mil na Conta Única do Estado.
“Os R$ 54,3 milhões que aparecem na conta no dia 2 já são referentes ao estorno do Banco do Brasil, referentes a pagamentos feitos pela gestão passada no dia 31 de dezembro de 2014, quando não havia expediente bancário”, explicou o secretário.
Para Brustolin, a polêmica em torno dos valores no caixa do Estado já se esgotou. Isto porque, segundo ele, a explicação sobre a diferença entre superávit financeiro e dinheiro em caixa já foi prestada inúmeras vezes pela Sefaz.
Por esse motivo, o secretário entende que há “pessoas mal intencionadas”, tentando confundir a população, levando-a a questionar as informações passadas pelo Governo.
“Mas isso não vai acontecer porque este Governo é pautado pela transparência e pela legalidade”, afirmou.
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