Servidores do Incra entram em greve
Servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) deflagraram greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (1º). Falta de estrutura do prédio, localizado no Centro Político de Cuiabá, e a não nomeação do superintendente efetivo do órgão, são as principais pautas da categoria.
Uma manifestação é organizada desde a última sexta-feira (29) na sede do instituto nacional. Segundo o presidente da Associação dos Servidores do Incra, Roofevel Motta, há meses os funcionários sofrem com a falta de serviços básicos, como limpeza, água, telefone, entre outros.
“A empresa que tomava conta da limpeza faliu e desde então estamos sem este serviço, e sem que a superintendência resolva o problema. Além disso, estamos sem água, luz, telefone e vigilância no prédio que está em ruínas”, reclamou.
Motta revelou que desde o início do mês de maio, como protesto, servidores deixaram de fazer atendimento ao público e apenas executavam atividades internas. Deste modo, o superintendente do órgão, Salvador Soltério Almeida, ameaçou cortar pontos dos funcionários.
“Exercemos três semanas deste modo. Assim que ele [Salvador] anunciou o corte de pontos, deliberamos na última quinta-feira (28) a greve por tempo indeterminado”.
Além do embate com o representante do órgão, servidores exigem também a nomeação do superintendente efetivo. Salvador atua como substituto desde a saída do ex-superintendente, Valdir Barranco (PT), em abril do ano passado.
“Ficaremos em greve por tempo indeterminado até que as nossas pautas sejam atendidas. Não exigimos o reajuste salarial, que é de direito, por entender a situação de crise que o país se encontra. Mas exigimos melhores condições de trabalho, pois está insustentável”, finalizou o presidente.
Outro lado
A reportagem tentou entrar em contato com o superintendente substituto, Salvador Soltério Almeida, no entanto, as ligações não foram atendidas ou retornadas até então.
GD