Servidores estaduais paralisam no dia 17
Servidores estaduais de alguns setores vão paralisar suas atividades na próxima quarta-feira (17), em protesto as políticas do governador do Estado Pedro Taques (PDT). A concentração dos sindicatos dos médicos (Sindimed), dos professores (Sintep) , dos docentes da Unemat (Adunemat), do Detran (Sinetran) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) ocorrerá no monumento Ulisses Guimarães, na avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA).
Segundo á frente organizada pelos sindicatos, as políticas estaduais do atual governo não alteram em nada a situação em que o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) deixou o Estado. “Serviços são terceirizados como estratégia de precarização das relações de trabalho e do atendimento à população , entregando à iniciativa privada fatias importantes dos recursos públicos. Exemplo disso é a suspensão de concursos públicos anunciada pelo governo do início do ano”, diz trecho do material entregue durante coletiva de imprensa.
O movimento exige que o governo do Estado cumpra imediatamente a lei referente aos repasses legais para a saúde e educação, respeitando a previsão orçamentária dos recursos destinados às áreas de políticas públicas. Outra reivindicação é pelo fim da concentração autoritária de competências na secretaria de Gestão e o respeito à autonomia administrativa e financeira. O rompimento com as Organizações Sociais (OSS), que dirigem hospitais regionais, também é solicitado.
“Que o governo do Estado respeite a legislação vigente e os servidores públicos, cumprindo imediatamente as leis que traduzem dissídios coletivos efetuados durante os governos anteriores e durante o atual governo, efetuando o pagamento do restante de 3,11% da reposição salarial referente à inflação de 2014”, diz outro trecho.
Por último os sindicatos exigem a realização de concurso público para o provimento de cargos conforme determina a Constituição Federal. Após assembleia realizada nesta terça-feira (9), os médicos de Cuiabá deliberaram greve a partir do dia 16. Segundo o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) o acordo firmado com a Prefeitura não foi cumprido.
Ainda conforme o Sindimed, as reivindicações como a exigência do piso nacional para os médicos e realização de concurso público será solicitada judicialmente, isto é, a classe não irá mais negociar. A greve afetará principalmente as unidades de saúde básica da Capital, que funcionará com apenas 30% da capacidade.
Gazeta Digital